UFRGS 2002 História - Questões

Filtro de Questões

Abrir Opções Avançadas

Filtrar por resolução:

Relacione os povos antigos assinalados no bloco inferior com os respectivos rios indicados no bloco superior.

  1. I. Azul e Amarelo

  2. II. Indo e Ganges

  3. III. Jordão

  4. IV. Nilo

  5. V. Tibre

  6. VI. Tigre e Eufrates

($\quad$) Chineses

($\quad$) Egípcios

($\quad$) Hebreus

($\quad$) Hindus

($\quad$) Mesopotâmicos

A sequência numérica correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é


Numa passagem da Odisseia, Ulisses visita o Hades, encontra a sombra de Aquiles e pergunta-lhe como está. A resposta é amarga: mais do que ser rei de todos os mortos, diz Aquiles, “preferia estar acorrentado trabalhando como um thes para outrem, ao lado de um homem sem terra” (Odisséia, 11:489-491).

Neste sentido, a condição social dos thetes, acima mencionada, equivale à dos


Considere os trechos a seguir, extraídos de documentos históricos redigidos, respectivamente, por um cristão e um muçulmano a respeito da Conquista de Jerusalém em 1099, no contexto da Primeira Cruzada.

Texto 1

“Na sexta-feira (15/07) de madrugada, organizamos um assalto geral à cidade sem poder tomá-la (...). Nesse momento, um dos nossos cavaleiros, chamado Lietaud, escalou as muralhas. Então, desde que ele subiu, todos os defensores fugiram dos muros para o meio da cidade, e os nossos os perseguiram, matando-os e golpeando-os, até o Templo de Salomão, onde houve uma tal carnificina que os nossos marcharam em seu sangue até os calcanhares.”

(Gesta Francorum et Aliorum Hierosolimitanorum. Paris: Librairie Ancienne Honoré Champion, 1924, p. 202.)

Texto 2

“A população foi passada ao fio da espada e os francos massacraram os sarracenos da cidade durante uma semana. Na mesquita al-Aqsa (...), os francos massacraram mais de setenta mil pessoas, entre as quais uma grande multidão de imãs e de doutores sarracenos, devotas e ascetas que tinham deixado suas terras para viver vida piedosa retirados nesses lugares santos.”

(IBN AL-ATHIR. In: GABRIELI, F. Chroniques arabes des croisades. Paris: Sindbad, 1972, p. 62.)

A partir da leitura dos textos e do contexto histórico, é possível concluir que

  1. I. O ataque a Jerusalém foi contra os muçulmanos, uma vez que a cidade estava sob seu domínio.

  2. II. A população que se encontrava na cidade, por ocasião do assalto, era composta por guerreiros.

  3. III. A população que buscou abrigo em templos religiosos foi poupada da fúria dos invasores.

Quais estão corretas?


Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo, que se referem ao quadro da crise geral da Europa ao final da Idade Média, quando ocorreu o recrudescimento de surtos de epidemia.

($\quad$) Em 1346, a epidemia surgiu em Kaffa, na Crimeia, espalhando-se por terra e por mar até a maior parte da Europa, tendo, em 1348, atingido Constantinopla, a Itália e a França; depois, a Inglaterra, a Alemanha, a Polônia e a Escandinávia, entre outros países.

($\quad$) A moléstia contagiosa mais comum do surto epidêmico de 1348-1351 foi a peste bubônica, que se caracterizava pelo aparecimento de inchações, ou ínguas, nas axilas ou virilhas, levando o doente frequentemente à morte em poucos dias.

($\quad$) Devido às más condições de higiene das cidades, a epidemia dizimou apenas as populações pobres dos grandes centros urbanos, enquanto as ricas se refugiaram nas fortificações, menos afetadas pela epidemia.

($\quad$) O efeito da epidemia sobre as camadas populares não foi mais devastador porque os governantes conseguiram implementar medidas de proteção eficientes, entre as quais se destaca o Estatuto dos Trabalhadores Ingleses, promulgado em 1351 por Eduardo II.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é


Leia o documento abaixo.

Carta de Duarte Coelho ao Rei de Portugal, Dom João III.

(Olinda, 27 de abril de 1542.)

“Senhor: Pelo Capitão dos navios que daqui mandei o mês de setembro passado, dei conta a Vossa Alteza de minha viagem e chegada a esta Nova Lusitânia e do que aqui era passado. Depois meti-me, Senhor, a dar ordem ao sossego e paz da terra, com dádivas a uns e apaziguando a outros, porque tudo é necessário. E assim dei ordem a se fazerem engenhos de açúcares que de lá trouxe contratados, fazendo tudo quanto me requereram e dando tudo o que me pediram, sem olhar a proveito nem interesse algum meu, mas a obra ir avante, como desejo. Temos grande soma de canas plantadas, todo o povo, com todo trabalho que foi possível, e dando a todos a ajuda que a mim foi possível, e cedo acabaremos um engenho muito grande e perfeito, e ando ordenando a começar outros. (...). Quanto, Senhor, às coisas do ouro, nunca deixo de inquirir e procurar sobre elas, e cada dia se esquentam mais as novas; mas, como sejam longe daqui pelo meu sertão adentro, e se há de passar por três nações de muito perversa e bestial gente, e todas contrárias uma das outras, há de realizar-se esta jornada com muito perigo e trabalho, para a qual me parece, e assim a toda a minha gente, que se não pode fazer senão indo eu; (...). Isto, Senhor, tenho assentado e mandado aí buscar coisas necessárias para a jornada e alguns bons homens, porque é necessário deixar aqui tudo provido e a bom recado, por todas as vias, em especial por os franceses, os quais, se sentirem não estar eu na terra, começarão a fazer suas velhacarias, pois há quatorze dias aqui quiseram fazer o que costumavam, mas não puderam. Mando a Vossa Alteza a notícia disso para que a veja, se for necessário.”

A partir das informações contidas na Carta de Duarte Coelho, torna-se possível identificar algumas das principais práticas mercantilistas portuguesas na América. Três delas foram


Carregando...