UEL 2007 Sociologia - Questões

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Max Weber, sociólogo alemão, presenciou as crises e as grandes transformações da Europa do início do século XX, desenvolvendo uma obra vasta que aborda os aspectos econômicos, políticos e sociais do mundo atual.

Tomando como base a teoria weberiana, é correto afirmar que:


Émile Durkheim, analisando a organização da sociedade e o papel dos indivíduos em relação à criminalidade e ao direito, afirmava que

“(...) supondo que a pena possa realmente servir para proteger-nos no futuro, estimamos que deva ser, antes de tudo, uma expiação do passado. O que o prova são as precauções minuciosas que tomamos para proporcioná-la tão exatamente quanto possível à gravidade do crime; elas seriam inexplicáveis se acreditássemos que o culpado deve sofrer porque fez o mal e na mesma medida (...)

(...) Podemos dizer, pois, que a pena consiste em uma reação passional de intensidade graduada. Mas de onde emana esta reação? Do indivíduo ou da sociedade?”

(Fonte: DURKHEIM, É. “Da divisão social do trabalho”. In: Os pensadores. Tradução de Carlos A. B. de Moura et al. São Paulo: Abril Cultural, 1978, p.45-46.)

De acordo com os seus conhecimentos sobre Durkheim e em resposta ao questionamento formulado pelo autor, é correto afirmar que a reação que resulta em uma pena emana:


“A cultura constitui, portanto, um processo pelo qual os homens orientam e dão significado às suas ações através de uma manipulação simbólica, que é atributo fundamental de toda prática humana. Nesse sentido, toda análise de fenômenos culturais é necessariamente análise da dinâmica cultural, isto é, do processo permanente de reorganização das representações na prática social, representações estas que são simultaneamente condição e produto desta prática.”

(Fonte: DURHAM, E. R. A dinâmica cultural da sociedade moderna. In: Ensaios de Opinião, n. 4, São Paulo, 1977, p. 13.)

Com base no texto acima, é correto afirmar que:


Segundo Octavio Ianni, na América Latina

“(...) a debilidade da sociedade civil manifesta-se significativamente nos partidos políticos. Devido à precariedade da cultura política do povo, sua escassa vivência do jogo político formal, tendo em conta a prevalência do público sobre o privado, os partidos pouco representam, enquanto instituições políticas intermediárias, por meio das quais articulam-se os cidadãos e o Estado. Os partidos, ao longo da história latino-americana, seriam personalistas, caudilhescos, clientelísticos. Tanto os antigos como os recentes, à direita, no centro e à esquerda. Seriam pouco estruturados, sujeitos à influência de personalidades fortes, coloridas, demagógicas, carismáticas. Nos processos eleitorais e nos governos, nos poderes executivo e legislativo, em geral predominam chefes, caudilhos, caciques, coronéis, gamonales ou oligarcas; em lugar de programas, plataformas. O clientelismo, favoritismo, paternalismo, cartorialismo subsistem além do interesse público. Os partidos podem chamar-se liberais, conservadores, blancos, colorados, autênticos, ortodoxos, radicais, trabalhistas, justicialistas, nacionalistas e outras denominações, mas tendem a ser oligárquicos, personalistas, caudilhescos (...) Aos poucos, impõe-se a ideia do Estado forte como indispensável à organização e ao desenvolvimento da sociedade. Diante das limitações desta, do povo, cidadão, grupos, classes, movimentos sociais, partidos políticos, impõe-se a urgência da vigência do Estado abrangente, forte, desenvolvimentista, industrializador, modernizante, dirigente. Como a análise da sociedade civil é insatisfatória, reifica-se o Estado.”

(Fonte: IANNI, O. O labirinto latino-americano. Petrópolis: Vozes, 1993, p.20.)

Com base no texto é correto afirmar que:


O Humanismo renascentista que se destacou pelas suas inovações nas expressões artísticas e literárias representou:


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