PUC-SP 2019 História - Questões

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“Como, ao tempo em que o Império se enfraquecia, a Religião Cristã se afirmava, os Cristãos exprobavam aquela decadência aos pagãos, e estes pediam contas dela à Religião Cristã.

Diziam os Cristãos que Diocleciano perdera o Império associando-se a três colegas, porque cada Imperador queria fazer despesas tão grandes e manter exércitos tão fortes como se ele fosse único. Que, por isso, não sendo proporcional o número dos que davam ao número dos que recebiam, os encargos se tornaram tão grandes que os agricultores abandonaram as terras e elas viraram florestas”

(Montesquieu, Charles de Secondat, Baron de, 1689-1755 – Considerações sobre as causas da grandeza dos romanos e da sua decadência/Montesquieu; introdução, tradução e notas de Pedro Vieira Mota. – São Paulo : Saraiva, 1997 – Páginas 304 e 305)

A partir do texto ao lado, pode-se entender que a crise do Império Romano decorreu, dentre outros fatores:


Os fragmentos abaixo, extraídos do livro de Cláudio Napoleone, contrapõe dois grandes pensadores do século XVII. Ao final da leitura, busque a alternativa que identifique corretamente esses pensadores e suas propostas.

  1. I. (Para esse pensador deveria haver) um estado natural, no qual cada comportamento humano somente possui como objetivo a mera auto conservação, ou egoísmo, de cada indivíduo, e do qual, se alguma vez se tornar possível sua realização integral, decorreria uma guerra geral e desagregadora entre os seres humanos.

  2. II. (Já para este pensador, segundo Napoleone) o estado natural é essencialmente bom, e a existência de contrastes independentes de uma perversidade natural dos homens, tendo a ver, isto sim, com uma espécie de avareza da natureza física. O Estado se apresenta, então (...) não como a fonte da sociedade civil, mas sim como a simples garantia de sua propriedade.
    (Napoleone, C. – Smith, Ricardo, Marx: considerações sobre a história do pensamento econômico/ Claudio Napoleone; tradução de José Fernandes Dias. – Rio de Janeiro: Edições Graal, 1985. 4ª (Biblioteca de economia; v. n. 4) p.40 a 42)


“A longa lacuna na história dos direitos humanos, de sua formulação inicial nas revoluções americana e francesa, até a Declaração Universal das Nações Unidas em 1948, faz qualquer um parar para pensar. Os direitos não desapareceram nem no pensamento nem na ação, mas as discussões e os decretos agora ocorriam quase exclusivamente dentro de estruturas nacionais específicas. [...] O nacionalista italiano do século XIX Giuseppe Mazzini captou o novo foco sobre a nação quando fez a pergunta retórica: ‘O que é um País [...] senão o lugar em que os nossos direitos individuais estão mais seguros?’. Foram necessárias duas guerras mundiais devastadoras para estilhaçar essa confiança na nação.”

(Hunt, L. A invenção dos direitos humanos; uma história; São Paulo: Companhia das Letras, 2009. – p. 177 e 178)

A partir da leitura atenta do fragmento, pode-se concluir que:


Durante o século XIX o problema da mão de obra escrava foi se intensificando não apenas no Brasil, como em diversas partes do mundo. Muito se atribui isso às pressões britânicas, sobre a escravidão cada vez mais constantes.

Assinale a alternativa que melhor indique uma razão para tais pressões e uma consequência diretamente vinculada ao nosso território.


Naquele jogo de dissimulações recíprocas, sem poder contar com a ajuda de baianos e pernambucanos, Getúlio tratou de procurar outro parceiro viável no Nordeste. A intenção passara a se armar num tripé equilibrado, no qual a primeira perna estivesse bem fincada no Sul, em terras do Rio Grande; a segunda cravada no “centro”, em Minas; e por fim a terceira plantada no Norte – então, geograficamente, entendido como o conjunto de todos os estados brasileiros localizados da Bahia para cima. Getúlio voltou os olhos naturalmente para a Paraíba, terra do oligarca Epitácio Pessoa, ex-presidente da república e então representante brasileiro na Corte Permanente de Justiça Internacional, sediada em Haia, na Holanda, onde permaneceria até agosto de 1930.

(Neto, L. Getúlio: dos anos de formação à conquista do poder (1882-1930) 1.ed – São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p.333)

Com base na leitura do texto, pode-se dizer que:


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