Naquele jogo de dissimulações recíprocas, sem poder contar com a ajuda de baianos e pernambucanos, Getúlio tratou de procurar outro parceiro viável no Nordeste. A intenção passara a se armar num tripé equilibrado, no qual a primeira perna estivesse bem fincada no Sul, em terras do Rio Grande; a segunda cravada no “centro”, em Minas; e por fim a terceira plantada no Norte – então, geograficamente, entendido como o conjunto de todos os estados brasileiros localizados da Bahia para cima. Getúlio voltou os olhos naturalmente para a Paraíba, terra do oligarca Epitácio Pessoa, ex-presidente da república e então representante brasileiro na Corte Permanente de Justiça Internacional, sediada em Haia, na Holanda, onde permaneceria até agosto de 1930.
(Neto, L. Getúlio: dos anos de formação à conquista do poder (1882-1930) 1.ed – São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p.333)
Com base na leitura do texto, pode-se dizer que: