EEAR 2016 Português - Questões

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Profundamente (Manuel Bandeira)

[Parte I]

Quando ontem adormeci

Na noite de São João

Havia alegria e rumor

Estrondos de bombas luzes de Bengala

Vozes cantigas e risos

Ao pé das fogueiras acesas.

No meio da noite despertei

Não ouvi mais vozes nem risos

Apenas balões

Passavam errantes

Silenciosamente

Apenas de vez em quando

O ruído de um bonde

Cortava o silêncio

Como um túnel.

Onde estavam os que há pouco

Dançavam

Cantavam

E riam

Ao pé das fogueiras acesas?

Estavam todos dormindo

Estavam todos deitados

Dormindo

Profundamente

[Parte II]

Quando eu tinha seis anos

Não pude ver o fim da festa de São João

Porque adormeci

Hoje não ouço mais as vozes daquele tempo

Minha avó

Meu avô

Totônio Rodrigues

Tomásia

Rosa

Onde estão todos eles?

Estão todos dormindo

Estão todos deitados

Dormindo

Profundamente.

As expressões “dormindo profundamente”, em destaque no final da primeira e da segunda parte do poema, significam, respectivamente:


Profundamente (Manuel Bandeira)

[Parte I]

Quando ontem adormeci

Na noite de São João

Havia alegria e rumor

Estrondos de bombas luzes de Bengala

Vozes cantigas e risos

Ao pé das fogueiras acesas.

No meio da noite despertei

Não ouvi mais vozes nem risos

Apenas balões

Passavam errantes

Silenciosamente

Apenas de vez em quando

O ruído de um bonde

Cortava o silêncio

Como um túnel.

Onde estavam os que há pouco

Dançavam

Cantavam

E riam

Ao pé das fogueiras acesas?

Estavam todos dormindo

Estavam todos deitados

Dormindo

Profundamente

[Parte II]

Quando eu tinha seis anos

Não pude ver o fim da festa de São João

Porque adormeci

Hoje não ouço mais as vozes daquele tempo

Minha avó

Meu avô

Totônio Rodrigues

Tomásia

Rosa

Onde estão todos eles?

Estão todos dormindo

Estão todos deitados

Dormindo

Profundamente.

Os versos “Onde estavam os que há pouco/ Dançavam/Cantavam/ E riam/ Ao pé das fogueiras acesas?” fazem referência


O rastro divino

Documentário vê Sebastião Salgado como testemunha inigualável da história

por Rosane Pavam – publicado em 27/03/2015 05:11

Fotógrafo ou deus? Uma etnia latino-americana por ele

fotografada o entendeu como divindade, conta o próprio

Sebastião Salgado em O Sal da Terra, documentário que

estreou dia 26 codirigido por seu filho, Juliano Ribeiro

Salgado, e Wim Wenders. E assim o filme parece vê-lo,

uma vez que jamais mostra o contexto fotográfico em

que suas imagens foram realizadas. Não houve

fotógrafos antes ou depois desse Salgado, nem

influências nem agências como a Magnum a orientá-lo...

No filme, ele é o ser único a testemunhar a história

recente e a interpretá-la com a entonação do ator.

Nenhuma palavra sobre a ética a circundar seus retratos

da tragédia humana, sempre tão próximos. Do homem

que viu dessa altura soberana tanto Serra Pelada quanto

os sem-terra ou o genocídio em Ruanda, o filme passa a

construir o perfil de quem, ao refazer a Mata Atlântica

em sua propriedade, dá lições sobre a reconstrução da

vida global. A esse Salgado, é permitido não somente

registrar o cotidiano de uma tribo indígena brasileira

quanto, ao burlar a vigilância dos preservacionistas,

presenteá-la com um canivete. O filme constitui, assim, a

narrativa extensa de suas aventuras que invariavelmente

culminarão em morte, real ou insinuada nas feições dos

seres e animais em suas fotografias.

Disponível em http://www.cartacapital.com.br/revista/842/o-rastro-divino-621.html, acesso em 28/03/2015.

Sobre o trecho abaixo, assinale a alternativa correta.

“A esse Salgado, é permitido não somente registrar o cotidiano de uma tribo indígena brasileira quanto, ao burlar a vigilância dos preservacionistas, presenteá-la com um canivete.”


O rastro divino

Documentário vê Sebastião Salgado como testemunha inigualável da história

por Rosane Pavam – publicado em 27/03/2015 05:11

Fotógrafo ou deus? Uma etnia latino-americana por ele

fotografada o entendeu como divindade, conta o próprio

Sebastião Salgado em O Sal da Terra, documentário que

estreou dia 26 codirigido por seu filho, Juliano Ribeiro

Salgado, e Wim Wenders. E assim o filme parece vê-lo,

uma vez que jamais mostra o contexto fotográfico em

que suas imagens foram realizadas. Não houve

fotógrafos antes ou depois desse Salgado, nem

influências nem agências como a Magnum a orientá-lo...

No filme, ele é o ser único a testemunhar a história

recente e a interpretá-la com a entonação do ator.

Nenhuma palavra sobre a ética a circundar seus retratos

da tragédia humana, sempre tão próximos. Do homem

que viu dessa altura soberana tanto Serra Pelada quanto

os sem-terra ou o genocídio em Ruanda, o filme passa a

construir o perfil de quem, ao refazer a Mata Atlântica

em sua propriedade, dá lições sobre a reconstrução da

vida global. A esse Salgado, é permitido não somente

registrar o cotidiano de uma tribo indígena brasileira

quanto, ao burlar a vigilância dos preservacionistas,

presenteá-la com um canivete. O filme constitui, assim, a

narrativa extensa de suas aventuras que invariavelmente

culminarão em morte, real ou insinuada nas feições dos

seres e animais em suas fotografias.

Disponível em http://www.cartacapital.com.br/revista/842/o-rastro-divino-621.html, acesso em 28/03/2015.

Levando em consideração o contexto, a expressão “tragédia humana” só não significa


Em relação ao período “Em tudo na vida, é razoável que a verdade prevaleça.”, marque $(V)$ para verdadeiro e $(F)$ para falso. Em seguida, assinale a alternativa com a sequência correta.

( ) O período é composto por coordenação.

( ) O período é simples, portanto coordenado.

( ) O período é composto, com presença de oração subordinada adjetiva.

( ) O período é composto, com presença de oração subordinada substantiva.


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