Processos químicos são comumente acompanhados de rearranjos das interações intermoleculares, fenômenos esses que acompanham variações de energia interna, visto que normalmente há variação da energia potencial e cinética das moléculas. Com isso, mesmo a temperatura sendo constante, pode (e provavelmente deve) haver variação da energia interna, já que esta não depende apenas da energia agitação, mas também da energia potencial. Dessa forma, você poderia apenas olhar as reações e perceber que todas compreendem mudanças intermoleculares, ou seja, a variação de energia interna em todos os casos não deve ser nula. Por outro lado, avaliando cada processo: $• \ \text{Reação I:}$ $\color{orangered}{\Delta U \ne 0}$ Veja que temos a dissolução de um eletrólito forte, o que confere variação de energia potencial, visto que rompemos interações, assim como hidratamos os íons. $• \ \text{Reação II:}$ $\color{orangered}{\Delta U \ne 0}$ O processo é uma mudança de estado, mais precisamente uma vaporização. Portanto, com certeza temos variação da energia potencial das moléculas, afinal, deve-se ter diferentes interações intermoleculares em cada estado. $• \ \text{Reação III:}$ $\color{orangered}{\Delta U \ne 0}$ O processo de transformação de grafita em diamante deve ocorrer com variação da estrutura cristalina, isto é, há variação da energia potencial das moléculas, visto que existe um rearranjo das interações intermoleculares. $• \ \text{Reação IV:}$ $\color{orangered}{\Delta U \ne 0}$ A situação é análoga às demais, veja que estamos formando ligações, ou seja, variando a energia potencial das moléculas.\begin{matrix}Letra \ (E) \end{matrix}