Dentro de um forno, mantido numa temperatura constante, tem um recipiente contendo mol de , mol de e oxigênio gasoso exercendo uma pressão de atm. As três substâncias estão em equilíbrio químico. Caso a quantidade de dentro do recipiente, na mesma temperatura, fosse mol, a pressão, em atm do oxigênio no equilíbrio seria:
A pressão parcial do oxigênio gasoso independe das concentrações da prata ou do óxido de prata, isto se deve ao fato que a atividade química dos dois é muito próxima do constante. Veja o equilíbrio abaixo: \begin{matrix} \ce{2Ag_{(c)} &+& \dfrac{1}{2}{O_2}_{(g)} &\leftrightharpoons& Ag_2O_{(c)} }
\end{matrix}Escrevendo a expressão da lei da ação das massa, têm-se: \begin{matrix}K_c^* = {{\dfrac{[{Ag_2O}]}{[{Ag}]^2 \cdot [{O_2}]^{1/2}}}}
\end{matrix}É de esperar que as concentrações da prata e do óxido de prata sejam próximas do constante, afinal, as espécies se encontram concentradas. Não se esqueça que, os valores numéricos entre colchetes na expressão na lei da ação das massas representam as concentrações dos componentes numa determinada fase, assim, pensando na prata, seria a concentração de prata concentrada, ou seja, o número de mols de átomos de prata em um litro de prata. Certamente, a concentração de prata em prata pura não pode mudar significativamente em condições normais, assim, ela é muito próxima do constante, comumente integrada na constante de equilíbrio, em que temos:\begin{matrix}K_c = {{\dfrac{1}{[{O_2}]^{1/2}}}}
\end{matrix}$\color{orangered}{\text{Obs:}}$ Podia-se escrever a expressão da lei da ação das massa em função das pressões parciais, talvez fosse mais direto. Contudo, o raciocínio é análogo, não se espera mudanças nas pressões parciais da prata e óxido de prata, afinal, as espécies se encontram concentradas.
\begin{matrix} Letra \ (B)
\end{matrix}