USP 1981 Português - Questões

Filtro de Questões

Abrir Opções Avançadas

As questões das décadas 1940 a 1980 estão em manutenção!
Filtrar por resolução:

Colar de Carolina

Com seu colar de coral,

Carolina

corre por entre as colunas

da colina.

O calor de Carolina

colore o colo de cal,

toma corada a menina.

E o sol, vendo aquela cor

do colar de Carolina,

põe coroas de coral

nas colunas da colina.

Pode se afirmar a respeito do texto:


Colar de Carolina

Com seu colar de coral,

Carolina

corre por entre as colunas

da colina.

O calor de Carolina

colore o colo de cal,

toma corada a menina.

E o sol, vendo aquela cor

do colar de Carolina,

põe coroas de coral

nas colunas da colina.

Assinale a alternativa que contém o par de palavras que, além da coincidência de diversos fonemas, apresenta uma relação morfológica, a saber, um radical comum.


I. “O meu dia foi bom, pode a noite descer

(A noite com seus sortilégios)

Encontrará lavrado o campo, a casa limpa,

a mesa posta.

com cada coisa em seu lugar.”

II. “Ai! morrer — é trocar astros por cirios,

Leito macio por esquife imundo.

Trocar os beijos da mulher — no visco

Da larva errante no sepulcro fundo.”

Os textos acima, que versam o tema da morte, deixam, respectivamente, uma impressão de


I. “O meu dia foi bom, pode a noite descer

(A noite com seus sortilégios)

Encontrará lavrado o campo, a casa limpa,

a mesa posta.

com cada coisa em seu lugar.”

II. “Ai! morrer — é trocar astros por cirios,

Leito macio por esquife imundo.

Trocar os beijos da mulher — no visco

Da larva errante no sepulcro fundo.”

Qual a estética de cada um dos poemas?


A questão referem-se ao fragmento abaixo, extraído do diálogo entre o chefe Timbira e o prisioneiro Tupi, do poema “l-Juca Pirama”.

“—És livre; parte.

— E volta-ei..

— Debalde.

Sim, voltarei, morto meu pai.

— Não voltes:

É bem feliz, se existe, em que não veja,

Que filho tem, qual chora: és livre, pane!

—Acaso tu supões que me acobardo,

Que receio morrer?

— És livre; parte!

— Ora não partirei; quero provar-te

Que um filho dos Tupis vive com honra,

E com honra maior, se acaso o vencem.

Da morte o passo glorioso afronta.

Mentiste, que um Tupi não chora nunca,

E tu choraste!... parte; não queremos

Com carne vil enfraquecer os fortes.”

Depreende-se do texto que


Carregando...