UNIFESP 2006 Português - Questões

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01 UNIFESP 2006 - Português

(Gilberto Dimenstein, Como não ser enganado nas eleições.)

Neste texto, a relação entre a imagem e a fala permite concluir que a atitude da personagem revela

02 UNIFESP 2006 - Português

(Gilberto Dimenstein, Como não ser enganado nas eleições.)

Se a personagem fosse enfática e dissesse: “... eu não reconheço o documento, eu não reconheço o documento...”, a oração repetida, de acordo com a norma padrão, assumiria a seguinte forma:

03 UNIFESP 2006 - Português

Nem médico compreende letra de colega

Nem mesmo os médicos conseguem, muitas vezes, entender o diagnóstico escrito pelos colegas durante o atendimento a pacientes. É isso que mostra uma pesquisa realizada na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

O estudo comparou prontuários médicos e comprovou que a letra ilegível impede que médicos da mesma especialidade cheguem a um diagnóstico igual sobre o quadro clínico do paciente.

A pesquisa foi tese de mestrado do fisioterapeuta Maurício Merino Nunes, do Departamento de Informática em Saúde. Ele avaliou o grau de entendimento de prontuários feitos por médicos ortopedistas do grupo de joelho do Cete (Centro de Traumatologia do Esporte) da Unifesp.

O prontuário deve ser compreendido por outros profissionais para que seja possível dar continuidade ao tratamento de um paciente. “Se o médico não tem a informação adequada, existe a possibilidade de não fazer o tratamento correto”, afirmou Nunes, autor da tese. A legibilidade dos prontuários médicos é exigida no código de ética da profissão.

A ilegibilidade da letra do médico pode acarretar uma advertência ao profissional. A necessidade de o prontuário ser compreensível faz parte do Código de Ética Médica e de uma resolução do Conselho Federal de Medicina.

(Folha de S.Paulo, 09.07.2005. Adaptado.)

De acordo com o texto, a caligrafia dos médicos

é condenada pelos pacientes, porque não atende ao Código de Ética Médica.

não precisa ser legível nos casos em que não houver continuidade do tratamento.

pode causar transtornos aos pacientes em tratamento, caso seja ilegível.

tornou-se um padrão de escrita, ultrapassando o domínio da área médica.

deve ser legível nas anotações de prontuário, se a informação for adequada.

04 UNIFESP 2006 - Português

Nem médico compreende letra de colega

O estudo comparou prontuários médicos e comprovou que a letra ilegível impede que médicos da mesma especialidade cheguem a um diagnóstico igual sobre o quadro clínico do paciente.

(Folha de S.Paulo, 09.07.2005. Adaptado.)

Nem mesmo os médicos conseguem, muitas vezes, entender o diagnóstico escrito pelos colegas...

A frase pressupõe que

a letra dos médicos, em geral, não deve ser entendida por outros médicos.

os médicos ignoram tanto os pacientes quanto os outros médicos.

os médicos têm dificuldades em registrar pela escrita os problemas de seus pacientes.

a letra de um médico deveria, pelo menos, ser entendida por outro médico.

os médicos não se preocupam com a escrita, porque acreditam que seus pares os entendem.

05 UNIFESP 2006 - Português

Nem médico compreende letra de colega

O estudo comparou prontuários médicos e comprovou que a letra ilegível impede que médicos da mesma especialidade cheguem a um diagnóstico igual sobre o quadro clínico do paciente.

(Folha de S.Paulo, 09.07.2005. Adaptado.)

Leia o trecho seguinte, associando-o com o texto, do jornal Folha de S.Paulo.

A letra ilegível, que “popularmente” ficou conhecida como a letra de médico, é uma tradição antiga. Essa característica marcante advinha da relação de poder, no caso, do médico, em relação ao paciente. Essa tradição foi tão enraizada por esses profissionais que, mesmo aqueles que escrevem com letra legível, adotaram esse “modelo” na escrita.

A leitura permite afirmar que o trecho

confirma a ideia do jornal, referente à intencionalidade da letra ilegível por parte dos médicos para não serem entendidos pelos pacientes nem por outros médicos.

acrescenta à ideia expressa no jornal o fato de que a letra ilegível corresponde a uma forma de identidade profissional, apesar de pôr em risco o tratamento dos pacientes.

indica, assim como o jornal, a existência de uma força oculta, que impede os médicos de escreverem de forma legível, apesar dos esforços envidados para isso.

apresenta a ilegibilidade com o mesmo significado do jornal, reconhecendo-a como um código da classe médica para manutenção de seus valores, conforme previsto no código de ética da profissão.

contesta as informações do jornal, pois, ao contrário deste, defende a ilegibilidade como necessária à instauração e manutenção do poder do médico sobre seus pacientes.

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