UFF 2003 Português - Questões
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Eu vejo uma gravura - Descrição de gravuras - Seis
Eu vejo uma gravura
grande e rasa.
No primeiro plano
Uma casa.
À direita da casa
outra casa.
À esquerda da casa
outra casa.
Lá no fundo da casa
outra casa.
Em frente da casa
uma vala:
onde escorre a lama
doutra casa.
E no chão da casa
outra vala:
onde escorre o esgoto
doutra casa.
Esta casa que eu vejo
não se casa
com o que chamamos
uma casa.
Pois as paredes são
Esburacadas
onde passam aranhas
e baratas.
E os telhados são
folhas de zinco.
E podem cair
a qualquer vento.
E matar a mulher
que mora dentro.
E matar a criança
que está dentro
da mulher que mora
nessa casa.
Ou da mulher que mora
noutra casa.
É preciso pintar
outra gravura
com casas de argamassa
na paisagem.
Crianças cantando
a segurança
da vida construída
à sua imagem.
JOANA EM FLOR, Reynaldo Jardim.
A repetição do pronome indefinido outra, no poema Eu Vejo uma Gravura, enfatiza a ideia de:
Leia os fragmentos:
Fragmento 1
"Eu vejo uma gravura
grande e rasa.
No primeiro plano
Uma casa.”
Fragmento 2
"A nossa felicidade, barão, é que morreremos antes."
Fragmento 3
"Tenho passado a vida a criar deuses que morrem logo, ídolos que depois derrubo.”
A atitude do narrador em cada um dos fragmentos acima caracteriza-se, respectivamente, como:
A pontuação pode ser substituída, muitas vezes, por conectivos, para estabelecer variados tipos de relações sintático-semânticas.
Na frase “A noite é clara e quente; podia ser escura e fria, e o efeito seria o mesmo.” (1) o conectivo que pode ser usado em substituição ao ponto-e-vírgula tem valor:
Um dos procedimentos artísticos característicos da poesia brasileira a partir do Modernismo é a valorização crítica da ficção romântica.
Assinale a opção que apresenta o exemplo desse procedimento.
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