UFF 2001 História - Questões
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Ao final do século XIV, a expansão marítima anunciou uma nova era.
Em Portugal, a centralização monárquica, resultante da Revolução de Avis, permitiu uma política voltada para os interesses mercantis.
“Nela até agora não podemos saber se haja ouro ou prata, nem nenhuma cousa de metal, nem de ferro, nem lho vimos; porém a terra em si é de muitos ares, assim frios e temperados, como os dentro Douro e Minho (...) em tal maneira é graciosa, que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo bem das águas, que tem”
Pero Vaz de Caminha (apud DE CASTRO, Therezinha. História Documental do Brasil, Rio de Janeiro: Record, s/d, pp.18-26)
A Carta de Caminha identifica obstáculos iniciais para a ocupação do território nos moldes da política mercantilista portuguesa.
A partir dos aspectos abordados indique:
a) uma característica da política mercantilista na época considerada;
b) as razões do interesse privilegiado dos portugueses pelas Índias Orientais.
A França no século XVII foi, ao mesmo tempo, a maior expressão européia do Absolutismo e o espaço de afirmação das primeiras críticas à sociedade do Antigo Regime (crise do século XVII).
Considerando a proposição anterior:
a) Identifique o rei de França que, enfaticamente, simbolizou a sociedade européia do Antigo Regime, no período.
b) Apresente e comente duas críticas feitas ao absolutismo europeu pelos filósofos das Luzes.
Sobre o processo de emancipação da América Espanhola, alguns autores afirmam que: “Esquadrinhando-se as contradições existentes entre a descontinuidade (...), por um lado, e as inescapáveis continuidades, por outro, o historiador deve questionar a validade das guerras de independência como marco historiográfico”
STEIN, Stanley J. e STEIN, Bárbara. A herança colonial da América Latina. RJ: Paz e Terra, 1976, p. 122
a) Cite os nomes de dois líderes dos movimentos de independência da América Latina.
b) Comente o fragmento transcrito, focalizando duas características políticas de continuidade presentes na formação dos estados nacionais latino-americanos.
“O advento da República proclama sonoramente a vitória do cosmopolitismo no Rio de Janeiro. O importante, na área central da cidade, era estar em dia com os menores detalhes do cotidiano do Velho Mundo. E os navios europeus, principalmente os franceses, não traziam apenas os figurinos, o mobiliário e as roupas, mas também as notícias sobre as peças e os livros mais em voga, (...) o comportamento, o lazer, as estéticas e até as doenças, tudo enfim que fosse consumível por uma sociedade altamente urbanizada e sedenta de modelos de prestígio.”
SEVCENKO, Nicolau. Literatura como missão. SP: Brasiliense, 1983, p. 36
O trecho refere-se à Belle Époque brasileira, no momento de consolidação republicana, denominada, por alguns autores, a “Regeneração” e associada à modernização da capital da República.
a) Nomeie o movimento social que, na Belle Époque, contestou a ação modernizadora de Oswaldo Cruz.
b) Explique o significado do termo “Regeneração”, destacando duas consequências sociais oriundas do processo de modernização da cidade do Rio de Janeiro.
A crise do chamado socialismo real marcou, entre outras coisas, a reestruturação política das formas de organização da classe trabalhadora no mundo capitalista.
A partir deste reconhecimento:
a) Dê o nome do evento histórico que ocorreu em 1989, na Alemanha, e se tornou, através da mídia, símbolo dessa crise.
b) Analise duas repercussões que a crise do socialismo real determinou junto ao movimento operário internacional.
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