PUC-RS 2017 Português - Questões

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Muitas vezes, quando pensamos em ritual, duas ideias nos vêm à mente: por um lado, a noção de que um ritual é algo formal e arcaico, quase que (5) desprovido de conteúdo, algo feito para celebrar momentos especiais e nada mais; por outro lado, podemos pensar que os rituais estão ligados apenas à esfera religiosa, a um culto ou a uma missa.

Segundo alguns autores, nossa vida de todos os dias - a vida social - é marcada por um eterno conflito entre dois opostos: ou o caos total, onde ninguém segue nenhuma regra ou lei, ou uma ordem absoluta, quando todos cumpririam à risca todas as regras e leis já estabelecidas. A visão desses opostos não deixa de ser engraçada: alguém consegue imaginar nossa sociedade funcionando de uma dessas maneiras? É evidente que não.

Dizemos que os rituais emprestam (2) formas convencionais e estilizadas para organizar certos aspectos da vida social, mas por que esta formalidade?

Ora, as formas estabelecidas para os diferentes rituais têm uma marca comum: a repetição. (1) Os rituais, executados repetidamente, conhecidos ou identificáveis (6) pelas pessoas, concedem (3) certa (7) segurança. Pela familiaridade com a(s) sequência(s) ritual(is), sabemos o que vai acontecer, celebramos nossa solidariedade, partilhamos sentimentos, enfim (8), temos uma sensação de coesão social. É assim que (9) entendemos: “cada ritual é um manifesto contra a indeterminação”. Através da repetição e da formalidade, elaboradas e determinadas pelos grupos sociais, os rituais demonstram (4) a ordem e a promessa de continuidade desses mesmos grupos.

(Adaptado de RODOLPHO, Adriane Luísa. Rituais, ritos de passagem e de iniciação: uma revisão da bibliografia antropológica. In: Estudos Teológicos, v. 44, n. 2, p. 138-146, 2004)

Considere o parágrafo a seguir e as opções para inseri-lo no texto.

Entretanto, uma solução de consenso é alcançada por todas as sociedades, quando a coletividade consegue - ou tenta - trazer os diversos acontecimentos diários que envolvem os indivíduos para dentro de uma esfera de controle e ordem, esfera esta coletiva, social. Os rituais, nesse sentido, concedem autoridade e legitimidade quando estruturam e organizam as posições de certas pessoas, os valores morais e as visões de mundo.

O trecho em que o parágrafo pode ser inserido corretamente, mantendo a coesão e a coerência com os demais, é


Muitas vezes, quando pensamos em ritual, duas ideias nos vêm à mente: por um lado, a noção de que um ritual é algo formal e arcaico, quase que (5) desprovido de conteúdo, algo feito para celebrar momentos especiais e nada mais; por outro lado, podemos pensar que os rituais estão ligados apenas à esfera religiosa, a um culto ou a uma missa.

Segundo alguns autores, nossa vida de todos os dias - a vida social - é marcada por um eterno conflito entre dois opostos: ou o caos total, onde ninguém segue nenhuma regra ou lei, ou uma ordem absoluta, quando todos cumpririam à risca todas as regras e leis já estabelecidas. A visão desses opostos não deixa de ser engraçada: alguém consegue imaginar nossa sociedade funcionando de uma dessas maneiras? É evidente que não.

Dizemos que os rituais emprestam (2) formas convencionais e estilizadas para organizar certos aspectos da vida social, mas por que esta formalidade?

Ora, as formas estabelecidas para os diferentes rituais têm uma marca comum: a repetição. (1) Os rituais, executados repetidamente, conhecidos ou identificáveis (6) pelas pessoas, concedem (3) certa (7) segurança. Pela familiaridade com a(s) sequência(s) ritual(is), sabemos o que vai acontecer, celebramos nossa solidariedade, partilhamos sentimentos, enfim (8), temos uma sensação de coesão social. É assim que (9) entendemos: “cada ritual é um manifesto contra a indeterminação”. Através da repetição e da formalidade, elaboradas e determinadas pelos grupos sociais, os rituais demonstram (4) a ordem e a promessa de continuidade desses mesmos grupos.

(Adaptado de RODOLPHO, Adriane Luísa. Rituais, ritos de passagem e de iniciação: uma revisão da bibliografia antropológica. In: Estudos Teológicos, v. 44, n. 2, p. 138-146, 2004)

Sobre o conteúdo do texto, é correto afirmar:


Muitas vezes, quando pensamos em ritual, duas ideias nos vêm à mente: por um lado, a noção de que um ritual é algo formal e arcaico, quase que (5) desprovido de conteúdo, algo feito para celebrar momentos especiais e nada mais; por outro lado, podemos pensar que os rituais estão ligados apenas à esfera religiosa, a um culto ou a uma missa.

Segundo alguns autores, nossa vida de todos os dias - a vida social - é marcada por um eterno conflito entre dois opostos: ou o caos total, onde ninguém segue nenhuma regra ou lei, ou uma ordem absoluta, quando todos cumpririam à risca todas as regras e leis já estabelecidas. A visão desses opostos não deixa de ser engraçada: alguém consegue imaginar nossa sociedade funcionando de uma dessas maneiras? É evidente que não.

Dizemos que os rituais emprestam (2) formas convencionais e estilizadas para organizar certos aspectos da vida social, mas por que esta formalidade?

Ora, as formas estabelecidas para os diferentes rituais têm uma marca comum: a repetição. (1) Os rituais, executados repetidamente, conhecidos ou identificáveis (6) pelas pessoas, concedem (3) certa (7) segurança. Pela familiaridade com a(s) sequência(s) ritual(is), sabemos o que vai acontecer, celebramos nossa solidariedade, partilhamos sentimentos, enfim (8), temos uma sensação de coesão social. É assim que (9) entendemos: “cada ritual é um manifesto contra a indeterminação”. Através da repetição e da formalidade, elaboradas e determinadas pelos grupos sociais, os rituais demonstram (4) a ordem e a promessa de continuidade desses mesmos grupos.

(Adaptado de RODOLPHO, Adriane Luísa. Rituais, ritos de passagem e de iniciação: uma revisão da bibliografia antropológica. In: Estudos Teológicos, v. 44, n. 2, p. 138-146, 2004)

Os verbos “emprestam” (2), “concedem” (3) e “demonstram” (4) poderiam ser substituídos, respectivamente, por


Muitas vezes, quando pensamos em ritual, duas ideias nos vêm à mente: por um lado, a noção de que um ritual é algo formal e arcaico, quase que (5) desprovido de conteúdo, algo feito para celebrar momentos especiais e nada mais; por outro lado, podemos pensar que os rituais estão ligados apenas à esfera religiosa, a um culto ou a uma missa.

Segundo alguns autores, nossa vida de todos os dias - a vida social - é marcada por um eterno conflito entre dois opostos: ou o caos total, onde ninguém segue nenhuma regra ou lei, ou uma ordem absoluta, quando todos cumpririam à risca todas as regras e leis já estabelecidas. A visão desses opostos não deixa de ser engraçada: alguém consegue imaginar nossa sociedade funcionando de uma dessas maneiras? É evidente que não.

Dizemos que os rituais emprestam (2) formas convencionais e estilizadas para organizar certos aspectos da vida social, mas por que esta formalidade?

Ora, as formas estabelecidas para os diferentes rituais têm uma marca comum: a repetição. (1) Os rituais, executados repetidamente, conhecidos ou identificáveis (6) pelas pessoas, concedem (3) certa (7) segurança. Pela familiaridade com a(s) sequência(s) ritual(is), sabemos o que vai acontecer, celebramos nossa solidariedade, partilhamos sentimentos, enfim (8), temos uma sensação de coesão social. É assim que (9) entendemos: “cada ritual é um manifesto contra a indeterminação”. Através da repetição e da formalidade, elaboradas e determinadas pelos grupos sociais, os rituais demonstram (4) a ordem e a promessa de continuidade desses mesmos grupos.

(Adaptado de RODOLPHO, Adriane Luísa. Rituais, ritos de passagem e de iniciação: uma revisão da bibliografia antropológica. In: Estudos Teológicos, v. 44, n. 2, p. 138-146, 2004)

Analise as substituições sugeridas para as palavras ou expressões indicadas, preenchendo os parênteses com V (verdadeiro) ou F (falso).

  1. I. ($\quad$) “quase que” (5) por “quase”

  2. II. ($\quad$) “identificáveis” (6) por “identificados”

  3. III. ($\quad$) “certa” (7) por “alguma”

  4. IV. ($\quad$) “enfim” (8) por “finalmente”

  5. V. ($\quad$) “É assim que” (9) por “Consequentemente

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima pra baixo, é


Festas de casamento falsas viram moda na Argentina

Comida gostosa, música boa (10), bar liberado ________ noite toda... (5) quem nunca ________ até altas horas numa boa festa de casamento? Esse ritual, que muitos já presenciaram ao longo da vida, é, porém, desconhecido para alguns representantes das gerações mais jovens (1).

Mas há uma solução para elas: (6) Casamento Falso (ou Falsa Boda, no nome original em espanhol), uma ideia de cinco amigos de La Plata, na Argentina. O detalhe era que os convidados não eram amigos ou parentes dos noivos, mas ilustres desconhecidos (11) que compraram entradas para o evento (2).

Martín Acerbi, um publicitário de 26 anos, estava cansado de ir sempre (12) ________ mesmas boates. “Queríamos organizar uma festa diferente, original”, disse. E assim pensaram em fazer esse evento (15) “temático” (8), que chamaram de Casamento Falso (3).

Pablo Boniface, um profissional de marketing de 32 anos que esteve em um Casamento Falso em Buenos Aires (9) em julho, disse que para ele foi a ocasião perfeita (13) para realizar algo que sempre quis fazer: (7) colocar uma gravata.

“Para mim essas festas são até melhores do que um casamento real, ________ você não precisa se sentar com estranhos e ficar entediado. Você passa bons momentos com seus amigos (14) e não se encontra com todos os tios e avôs que normalmente frequentam essas cerimônias (4)”, disse Pablo.

(Adaptado de: http://www.bbc.com/portuguese/ noticias/2015/08/150831 falsos casamentos ta. Acesso em 07 set. 2016)

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto.


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