PUC-RS 2016 Português - Questões

Filtro de Questões

Abrir Opções Avançadas

Filtrar por resolução:

TEXTO 1

A prática de fazer nada

Há 10 anos, Marcelo Bohrer, 40 anos, criou um movimento que, atualmente, é considerado absolutamente inovador: o nadismo. Em parques de Porto Alegre, convidava pessoas a se juntar a ele para fazer absolutamente nada por um período de cerca de uma hora. A proposta era trazer um colchão e apreciar a vista, pensar, deixar o pensamento livre, (11) sem nenhuma técnica ou regra. É “freestyle” (07), como ele define.

- Há um tempo, as pessoas achavam estranho, não levavam a sério. Mas o dia a dia está sempre mais intenso. (01) As empresas já (05) têm programas de prevenção de estresse e estão vendo como a pausa é importante para a saúde - diz.

No Brasil, há opções (12) de turismo que já (06) consideram o valor dessa “parada” (08). Em São Paulo, na cidade de Serra Negra, a pousada Shangri La reserva um espaço que se destina aos que querem praticar o nadismo por alguns dias. Zero agitação por lá. O local é perfeito para olhar as montanhas e tem uma vista espetacular.

(13) Sirlene Terenciani, 51 anos, é proprietária do lugar há 19 anos e diz que o público que busca o ambiente é composto principalmente por médicos, advogados e profissionais que têm uma rotina corrida. A preocupação com o bem-estar mental e emocional leva os clientes até a pousada.

– Aqui a pessoa se dá o direito de fazer nada, contemplar a montanha. O foco é descansar, praticar nadismo mesmo. É isso que elas querem, tanto que me dizem: não tire o nadismo daqui - relata, bem-humorada.

Depois de cumprir a agenda da manhã e da tarde, o advogado Tarcisio Carneiro, 42 anos, coloca o celular no silencioso, ignora ligações e e-mails (14) e se acomoda em um canto do escritório no bairro Petrópolis, na Capital. (09)

Há cerca de 10 anos, ele leu sobre o nadismo e os benefícios de tirar um tempinho (03) para descansar a mente durante a rotina frenética (02) do dia a dia. Quando ouviu falar, não deu muita atenção. Mas, em 2010, passou a priorizar essa parada (04) na rotina. (10)

- É isso que mantém minha sanidade. Fico literalmente contemplando a vista lá fora, o que está passando pela rua, e deixo minha mente vagar, sem pensar em nada próximo da minha realidade. É meu momento relax que ajudou na minha ansiedade, insônia e que recarrega as minhas energias - explica.

(Adaptado de: http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/. Acesso em 02 abr. 2016.)

Analise as afirmativas sobre os sentidos e os aspectos linguísticos e discursivos do texto 1.

  1. I) A expressão “mais intenso” (01) está para “frenética” (02), assim como “tirar um tempinho” (03) está para “parada” (04).

  2. II) As duas ocorrências de “já” (05) e (06) estabelecem uma relação de causa e efeito entre a “prática do fazer nada” e a preocupação com o bem-estar das pessoas.

  3. III) As palavras entre aspas (07) e (08) marcam a posição irônica do autor em relação ao discurso dos entrevistados.

Está/Estão correta (s) a (s) afirmativa (s)


TEXTO 1

A prática de fazer nada

Há 10 anos, Marcelo Bohrer, 40 anos, criou um movimento que, atualmente, é considerado absolutamente inovador: o nadismo. Em parques de Porto Alegre, convidava pessoas a se juntar a ele para fazer absolutamente nada por um período de cerca de uma hora. A proposta era trazer um colchão e apreciar a vista, pensar, deixar o pensamento livre, (11) sem nenhuma técnica ou regra. É “freestyle” (07), como ele define.

- Há um tempo, as pessoas achavam estranho, não levavam a sério. Mas o dia a dia está sempre mais intenso. (01) As empresas já (05) têm programas de prevenção de estresse e estão vendo como a pausa é importante para a saúde - diz.

No Brasil, há opções (12) de turismo que já (06) consideram o valor dessa “parada” (08). Em São Paulo, na cidade de Serra Negra, a pousada Shangri La reserva um espaço que se destina aos que querem praticar o nadismo por alguns dias. Zero agitação por lá. O local é perfeito para olhar as montanhas e tem uma vista espetacular.

(13) Sirlene Terenciani, 51 anos, é proprietária do lugar há 19 anos e diz que o público que busca o ambiente é composto principalmente por médicos, advogados e profissionais que têm uma rotina corrida. A preocupação com o bem-estar mental e emocional leva os clientes até a pousada.

– Aqui a pessoa se dá o direito de fazer nada, contemplar a montanha. O foco é descansar, praticar nadismo mesmo. É isso que elas querem, tanto que me dizem: não tire o nadismo daqui - relata, bem-humorada.

Depois de cumprir a agenda da manhã e da tarde, o advogado Tarcisio Carneiro, 42 anos, coloca o celular no silencioso, ignora ligações e e-mails (14) e se acomoda em um canto do escritório no bairro Petrópolis, na Capital. (09)

Há cerca de 10 anos, ele leu sobre o nadismo e os benefícios de tirar um tempinho (03) para descansar a mente durante a rotina frenética (02) do dia a dia. Quando ouviu falar, não deu muita atenção. Mas, em 2010, passou a priorizar essa parada (04) na rotina. (10)

- É isso que mantém minha sanidade. Fico literalmente contemplando a vista lá fora, o que está passando pela rua, e deixo minha mente vagar, sem pensar em nada próximo da minha realidade. É meu momento relax que ajudou na minha ansiedade, insônia e que recarrega as minhas energias - explica.

(Adaptado de: http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/. Acesso em 02 abr. 2016.)

No texto, a reação do advogado (09) e (10), ao ler pela primeira vez sobre o “nadismo”,


TEXTO 1

A prática de fazer nada

Há 10 anos, Marcelo Bohrer, 40 anos, criou um movimento que, atualmente, é considerado absolutamente inovador: o nadismo. Em parques de Porto Alegre, convidava pessoas a se juntar a ele para fazer absolutamente nada por um período de cerca de uma hora. A proposta era trazer um colchão e apreciar a vista, pensar, deixar o pensamento livre, (11) sem nenhuma técnica ou regra. É “freestyle” (07), como ele define.

- Há um tempo, as pessoas achavam estranho, não levavam a sério. Mas o dia a dia está sempre mais intenso. (01) As empresas já (05) têm programas de prevenção de estresse e estão vendo como a pausa é importante para a saúde - diz.

No Brasil, há opções (12) de turismo que já (06) consideram o valor dessa “parada” (08). Em São Paulo, na cidade de Serra Negra, a pousada Shangri La reserva um espaço que se destina aos que querem praticar o nadismo por alguns dias. Zero agitação por lá. O local é perfeito para olhar as montanhas e tem uma vista espetacular.

(13) Sirlene Terenciani, 51 anos, é proprietária do lugar há 19 anos e diz que o público que busca o ambiente é composto principalmente por médicos, advogados e profissionais que têm uma rotina corrida. A preocupação com o bem-estar mental e emocional leva os clientes até a pousada.

– Aqui a pessoa se dá o direito de fazer nada, contemplar a montanha. O foco é descansar, praticar nadismo mesmo. É isso que elas querem, tanto que me dizem: não tire o nadismo daqui - relata, bem-humorada.

Depois de cumprir a agenda da manhã e da tarde, o advogado Tarcisio Carneiro, 42 anos, coloca o celular no silencioso, ignora ligações e e-mails (14) e se acomoda em um canto do escritório no bairro Petrópolis, na Capital. (09)

Há cerca de 10 anos, ele leu sobre o nadismo e os benefícios de tirar um tempinho (03) para descansar a mente durante a rotina frenética (02) do dia a dia. Quando ouviu falar, não deu muita atenção. Mas, em 2010, passou a priorizar essa parada (04) na rotina. (10)

- É isso que mantém minha sanidade. Fico literalmente contemplando a vista lá fora, o que está passando pela rua, e deixo minha mente vagar, sem pensar em nada próximo da minha realidade. É meu momento relax que ajudou na minha ansiedade, insônia e que recarrega as minhas energias - explica.

(Adaptado de: http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/. Acesso em 02 abr. 2016.)

Analise as afirmativas sobre a composição e o conteúdo do texto 1, preenchendo os parênteses com V (verdadeiro) ou F (falso).

  1. I) ($\quad$) Não obstante a presença de sequências narrativas, o texto é predominantemente argumentativo.

  2. II) ($\quad$) No texto, há presença de argumento de autoridade, como se comprova no 5$\ ^\circ$ parágrafo.

  3. III) ($\quad$) Os depoimentos pertencem a pessoas que se envolveram de forma diferente com o “nadismo”.

  4. IV) ($\quad$) O emprego do discurso direto confere maior veracidade às ideias apresentadas nos dois parágrafos respectivamente anteriores.

O correto preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é


TEXTO 1

A prática de fazer nada

Há 10 anos, Marcelo Bohrer, 40 anos, criou um movimento que, atualmente, é considerado absolutamente inovador: o nadismo. Em parques de Porto Alegre, convidava pessoas a se juntar a ele para fazer absolutamente nada por um período de cerca de uma hora. A proposta era trazer um colchão e apreciar a vista, pensar, deixar o pensamento livre, (11) sem nenhuma técnica ou regra. É “freestyle” (07), como ele define.

- Há um tempo, as pessoas achavam estranho, não levavam a sério. Mas o dia a dia está sempre mais intenso. (01) As empresas já (05) têm programas de prevenção de estresse e estão vendo como a pausa é importante para a saúde - diz.

No Brasil, há opções (12) de turismo que já (06) consideram o valor dessa “parada” (08). Em São Paulo, na cidade de Serra Negra, a pousada Shangri La reserva um espaço que se destina aos que querem praticar o nadismo por alguns dias. Zero agitação por lá. O local é perfeito para olhar as montanhas e tem uma vista espetacular.

(13) Sirlene Terenciani, 51 anos, é proprietária do lugar há 19 anos e diz que o público que busca o ambiente é composto principalmente por médicos, advogados e profissionais que têm uma rotina corrida. A preocupação com o bem-estar mental e emocional leva os clientes até a pousada.

– Aqui a pessoa se dá o direito de fazer nada, contemplar a montanha. O foco é descansar, praticar nadismo mesmo. É isso que elas querem, tanto que me dizem: não tire o nadismo daqui - relata, bem-humorada.

Depois de cumprir a agenda da manhã e da tarde, o advogado Tarcisio Carneiro, 42 anos, coloca o celular no silencioso, ignora ligações e e-mails (14) e se acomoda em um canto do escritório no bairro Petrópolis, na Capital. (09)

Há cerca de 10 anos, ele leu sobre o nadismo e os benefícios de tirar um tempinho (03) para descansar a mente durante a rotina frenética (02) do dia a dia. Quando ouviu falar, não deu muita atenção. Mas, em 2010, passou a priorizar essa parada (04) na rotina. (10)

- É isso que mantém minha sanidade. Fico literalmente contemplando a vista lá fora, o que está passando pela rua, e deixo minha mente vagar, sem pensar em nada próximo da minha realidade. É meu momento relax que ajudou na minha ansiedade, insônia e que recarrega as minhas energias - explica.

(Adaptado de: http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/. Acesso em 02 abr. 2016.)

Analise as propostas de substituição para formas verbais do texto.

  1. I) “Deixar o pensamento livre” (11) - deixando

  2. II) “Há opções” (12) - existe

  3. III) “E tem uma vista espetacular” (13) - ter

  4. IV) “Ignora ligações e e-mails” (14) – ignorando

As propostas de substituição que mantêm a correção e a coerência dos respectivos parágrafos são, apenas,


TEXTO 2

Dois caminhos se abriram (03) diante do paulista Marcus Smolka em 2007, quando ele concluiu (04) o pós-doutorado no Ludwig Institute for Cancer Research, em San Diego (EUA). Um deles era (05) retornar ao Brasil e associar-se a um centro de pesquisa dotado de espectrômetro de massa, um equipamento novo, que ele dominava como poucos. Nesse caso, trabalharia como uma espécie de operador (08) da máquina, rodando os trabalhos de outros cientistas. Nas horas vagas, poderia usá-la para dar continuidade (09) a suas próprias pesquisas. A outra opção era (06) aceitar um convite da Universidade Cornell, no Estado de Nova York. Por essa proposta, ganharia um laboratório e teria um (10) espectrômetro só para si, aos 33 anos de idade. (01) Para Smolka, nenhuma das duas opções era (07) a ideal. O que ele queria mesmo era voltar ao Brasil e ter um espectrômetro. Mas a proposta que apresentou ao Fundo (02) de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp) esbarrou no custo do equipamento, da ordem de US$ $1$ milhão. O brasileiro acabou escolhendo (11) Cornell. Smolka é hoje parte de uma expressiva comunidade de cientistas brasileiros que estão radicados no Exterior, produzindo pesquisa de ponta e ajudando a mudar os rumos do conhecimento. Tradicionalmente encarado como fuga de cérebros, o fenômeno é, na verdade, uma tendência global.

(Adaptado de: Histórias de cientistas brasileiros ajudam a explicar o fenômeno da exportação de cérebros. Zero Hora, Planeta Ciência. 24/7/2015)

Assinale a alternativa correta sobre o emprego das formas verbais no texto 2.


Carregando...