PUC-RS 2006 Português - Questões

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TEXTO 1

Para alguns, os mais pragmáticos,(01) o tempo não tem nada de misterioso: ele passa, envelhecemos e um dia morremos, ponto final.(02) (03)para outros, o tempo é um paradoxo, nosso grande amigo e inimigo.

Amigo por(07) nos ensinar a ser pacientes com a impaciência dos outros, por(07) nos fazer esquecer coisas que devem ser esquecidas e lembrar aquelas que devem ser lembradas. Inimigo por(07) interromper vidas e relações, por(07) mudar coisas que não queremos que sejam mudadas, por(07) nos fazer esquecer coisas que devem ser lembradas. Em termos psicológicos, não temos dúvidas: como ninguém consegue se lembrar do futuro, o tempo anda sempre avante.

Mas(04) a situação não é assim tão simples. Em arte, podemos inventar o futuro no presente, “visualizar”(06) o que vai ser e tentar dar vida a essa visão.(05) O paradoxo, aqui, é que toda criação depende apenas do passado: criamos o futuro reexperimentando e reintegrando o passado. Isso não significa que tudo já(03) existe; significa apenas que existem infinitos modos de olhar para trás.

(Adaptação de artigo do físico Marcelo Gleiser, publicado na Folha de São Paulo em 20 de março de 2005.)

A expressão que serviria de título para o texto, por sintetizar as ideias nele contidas, é


TEXTO 1

Para alguns, os mais pragmáticos,(01) o tempo não tem nada de misterioso: ele passa, envelhecemos e um dia morremos, ponto final.(02) (03)para outros, o tempo é um paradoxo, nosso grande amigo e inimigo.

Amigo por(07) nos ensinar a ser pacientes com a impaciência dos outros, por(07) nos fazer esquecer coisas que devem ser esquecidas e lembrar aquelas que devem ser lembradas. Inimigo por(07) interromper vidas e relações, por(07) mudar coisas que não queremos que sejam mudadas, por(07) nos fazer esquecer coisas que devem ser lembradas. Em termos psicológicos, não temos dúvidas: como ninguém consegue se lembrar do futuro, o tempo anda sempre avante.

Mas(04) a situação não é assim tão simples. Em arte, podemos inventar o futuro no presente, “visualizar”(06) o que vai ser e tentar dar vida a essa visão.(05) O paradoxo, aqui, é que toda criação depende apenas do passado: criamos o futuro reexperimentando e reintegrando o passado. Isso não significa que tudo já(03) existe; significa apenas que existem infinitos modos de olhar para trás.

(Adaptação de artigo do físico Marcelo Gleiser, publicado na Folha de São Paulo em 20 de março de 2005.)

As pessoas menos pragmáticas consideram a noção de tempo paradoxal porque ele


TEXTO 1

Para alguns, os mais pragmáticos,(01) o tempo não tem nada de misterioso: ele passa, envelhecemos e um dia morremos, ponto final.(02) (03)para outros, o tempo é um paradoxo, nosso grande amigo e inimigo.

Amigo por(07) nos ensinar a ser pacientes com a impaciência dos outros, por(07) nos fazer esquecer coisas que devem ser esquecidas e lembrar aquelas que devem ser lembradas. Inimigo por(07) interromper vidas e relações, por(07) mudar coisas que não queremos que sejam mudadas, por(07) nos fazer esquecer coisas que devem ser lembradas. Em termos psicológicos, não temos dúvidas: como ninguém consegue se lembrar do futuro, o tempo anda sempre avante.

Mas(04) a situação não é assim tão simples. Em arte, podemos inventar o futuro no presente, “visualizar”(06) o que vai ser e tentar dar vida a essa visão.(05) O paradoxo, aqui, é que toda criação depende apenas do passado: criamos o futuro reexperimentando e reintegrando o passado. Isso não significa que tudo já(03) existe; significa apenas que existem infinitos modos de olhar para trás.

(Adaptação de artigo do físico Marcelo Gleiser, publicado na Folha de São Paulo em 20 de março de 2005.)

A afirmativa incorreta quanto à linguagem do texto é:


TEXTO 1

Para alguns, os mais pragmáticos,(01) o tempo não tem nada de misterioso: ele passa, envelhecemos e um dia morremos, ponto final.(02) (03)para outros, o tempo é um paradoxo, nosso grande amigo e inimigo.

Amigo por(07) nos ensinar a ser pacientes com a impaciência dos outros, por(07) nos fazer esquecer coisas que devem ser esquecidas e lembrar aquelas que devem ser lembradas. Inimigo por(07) interromper vidas e relações, por(07) mudar coisas que não queremos que sejam mudadas, por(07) nos fazer esquecer coisas que devem ser lembradas. Em termos psicológicos, não temos dúvidas: como ninguém consegue se lembrar do futuro, o tempo anda sempre avante.

Mas(04) a situação não é assim tão simples. Em arte, podemos inventar o futuro no presente, “visualizar”(06) o que vai ser e tentar dar vida a essa visão.(05) O paradoxo, aqui, é que toda criação depende apenas do passado: criamos o futuro reexperimentando e reintegrando o passado. Isso não significa que tudo já(03) existe; significa apenas que existem infinitos modos de olhar para trás.

(Adaptação de artigo do físico Marcelo Gleiser, publicado na Folha de São Paulo em 20 de março de 2005.)

A substituição da palavra “por” (07) por “porque” acarretaria mudanças em ___________ formas verbais do segundo parágrafo.


TEXTO 2

A velocidade é uma mania contemporânea. Achamos que essa urgência toda achatou(02) nossa qualidade de vida, quando na verdade(06) a pressa propriamente dita faz parte da busca angustiada pela tal qualidade de vida. Quando, por exemplo, uma criança pequena fica agitada e irritadiça,(03) exigindo ser levada de cá para lá, que lhe alcancem inúmeros objetos que ela em seguida joga ao chão, consideramos que ela está com sono, buscando nesses gestos alívio para um mal-estar difuso,(04) e a tranquilizamos para que durma. _________ (01) um adulto muda constantemente de(07) carro, namorado, profissão, estilo,(08) mostrando-se entediado ou insatisfeito com tudo que planeja ou conquista, consideramos que ele está exercendo sua liberdade de escolha.

__________(01) é bom poder mudar de ideia na vida, mas a urgência das trocas pode estar denunciando que, como a criança chorosa, estamos nos sentindo desamparados, esperando que um objeto ou uma posição social possam garantir bem-estar, certezas e aconchego. Talvez dure pouco exatamente porque somos mutantes(05) quanto a quem somos e ao que queremos.

Não nos sentimos inseguros porque a velocidade desestabiliza as coisas,(09) pelo contrário: o culto à rapidez resulta da ansiedade de nossa busca por respostas e alívio.

(Adaptação de crônica da psicanalista Diana Corso, publicada no jornal Zero Hora.)

As expressões que completam as lacunas (01), mantendo a coerência do texto, são, respectivamente,


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