Leia a charge (figura 4) e o texto I a seguir e responda às questões.

Figura 4: www.facebook.com/diariogaucho

Texto I

Assim como [...] [Mário de Andrade] reconhece e afirma que há uma gota de sangue em cada poema, assim também, parafraseando o poeta, queremos reconhecer e sustentar que há uma gota de sangue em cada museu. [...] Admitir a presença de sangue no museu significa também aceitá-lo como arena, como espaço de conflito, como campo de tradição e contradição. Toda a instituição museal apresenta um determinado discurso sobre a realidade. Este discurso, como é natural, não é natural e compõe-se de som e de silêncio, de cheio e de vazio, de presença e de ausência, de lembrança e de esquecimento.

CHAGAS, Mario Souza. Há uma gota de sangue em cada museu: a ótica museológica de Mario de Andrade. 2. ed. Chapecó: Argos, 2015. v. 1. p.19.

Com base na charge (figura 4), no texto I e na teoria de Pierre Bourdieu, é correto afirmar que museus expressam, também,