TEXTO I
É impossível não partilhar a sensação de excitação, autoconfiança e orgulho que empolgava os que viveram a época quando a estrada de ferro ligou pela primeira vez o Passo de Calais ao Mediterrâneo e quando os trilhos percorreram o caminho do Oeste norte-americano, o subcontinente indiano na década de 1860 e o interior da América Latina na década de 1870. Como podemos negar a admiração por estas tropas de choque da industrialização que construíram tudo isso e que deixaram seus ossos ao longo de cada milha de trilhos?
(Adaptado de: HOBSBAWM, Eric J. A era do capital. 2 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979, p. 74.)
TEXTO II
Essa Maria Fumaça é devagar quase parada Ô seu foguista, bota fogo na fogueira Que essa chaleira tem que estar até sexta-feira Na estação de Pedro Osório, sim senhor Se esse trem não chega a tempo vou perder meu casamento Atraca, atraca-lhe carvão nessa lareira
Esse fogão é que acelera essa banheira...
(KLEITON e KLEDIR. Maria Fumaça. Disponível em:
(Figura: MONET. Le train dans la neige. 1875. Disponível em: http://www.railart.co.uk/images/monet.jpg. Acesso: 22 maio 2009.)
De acordo com o texto I e os conhecimentos sobre o tema, é correto afirmar que o trem tornou-se símbolo da era industrial no século XIX, pois