Ferreira Gullar é um dos críticos que melhor enfrentou a questão da modernidade na arte, especialmente junto ao público brasileiro:

“A redução dos elementos pictóricos e plásticos ao nível dos fatos perceptivos imediatos foi uma necessidade real no processo crítico da pintura moderna, e está ligado, como o problema da representação da natureza, à evolução dessa arte para uma linguagem nova, independente, sem alusão à aparência do mundo. Se com o impressionismo começa a demolição da linguagem tradicional que explode definitivamente no cubismo, é com Mondrian que o problema é posto em toda a sua evidência: a representação do mundo é reduzida a linhas e planos de cores puras. São esses elementos que se fragmentarão mais tarde nas experiências bauhausianas e na pintura concreta”.

(Fonte: GULLAR, F. Etapas da arte contemporânea. São Paulo, Nobel. 1985, p. 234-235.)

Com base no texto anterior e nos conhecimentos sobre o tema, é correto afirmar que a arte moderna: