“A ontogenia e a evolução são fenômenos totalmente diferentes, tanto em seu operar como em suas consequências. Na ontogenia, como história da transformação de uma unidade, a identidade da unidade – qualquer que seja o espaço em que exista – jamais se interrompe. Na evolução, como processo de troca histórico, existe uma sucessão de identidades geradas por reprodução sequencial que formam uma rede histórica [...]. Portanto, é impróprio falar de evolução do universo, ou da evolução química da terra; se deveria falar de ontogenia do universo, ou de história química da terra. [...] Ainda assim, existe evolução biológica somente quando há reprodução sequencial dos sistemas vivos; se antes disso houve sistemas autopoiéticos não-reprodutores, estes não evoluíram, e somente houve a história de suas diferentes ontogenias.”

(MATURANA, Humberto Romesin; VARELA, Francisco J. García. De máquinas e seres vivos: Autopoiese – a organização do vivo. 3ª. ed. Porto Alegre: Artmed, 1997. p. 99-100.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, é correto afirmar: