“As inovações técnicas ocorridas durante e logo após a Primeira Guerra assentaram as bases da eletrônica, multiplicando o potencial de recursos já existentes mas ainda muito limitados, como o cinema, o rádio e o fonógrafo. (...) Nos anos 30 se difunde a criatura-chave do século XX – a televisão. (...) Subsistem ainda elementos da cultura popular, que são metodicamente selecionados e incorporados pela indústria do entretenimento, mas eles estão descontextualizados, neutralizados e encapsulados em doses metódicas, para uso moderado, nas horas apropriadas.”

(SEVCENKO, Nicolau. A corrida para o século XXI: no loop da montanha-russa. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. p. 75-79.)

A partir de 1920, o rádio e o cinema foram apropriados como meios de comunicação de massa pelos regimes políticos autoritários – a exemplo do nazismo e do fascismo. É correto afirmar que nesses regimes: