Chove chuva, chove sem parar

O óbvio, o esperado. Nos últimos dias, o comentário que teimou e bateu ponto em qualquer canto de Curitiba, principalmente nos botecos, foi um só:

- Mas que chuvarada, né?

De olho no nível das águas do pequeno riacho que passa junto à mansão da Vila Piroquinha, Natureza Morta procurou o lado bom de tanta chuva ininterrupta.

Concluiu que, pelo excesso de uso, dispositivo sempre operante, o tempo fez a alegria do pessoal que conserta limpador de para-brisa. Desse pessoal e, nem tanto, de quem vende guarda-chuva. Afinal, do jeito que a coisa andava, agravada pelo frio, a freguesia - de maneira compulsória - praticamente desapareceu das ruas.

(Gazeta do Povo, 02.08.2011.)

Analise as afirmações, com base na frase - Mas que chuvarada, né?

  1. I. O termo chuvarada, conforme o sufixo que o compõe, indica chuva em grande quantidade, da mesma forma como ocorre com os substantivos papelada e criançada.

  2. II. No contexto, o termo Mas deve ser entendido como um marcador de oralidade, sem valor adversativo.

  3. III. A frase não é, de fato, uma pergunta, pois traz a constatação de uma situação vivida. Portanto, funciona com valor fático, principalmente.

Está correto o que se afirma em