Leia os versos do poeta Manoel de Barros.
(1)
Descobri aos 13 anos que o que me dava prazer nas leituras não era a
beleza das frases, mas a doença delas.
(2)
Respeito as oralidades. Eu escrevo o rumor das palavras. Não sou sandeu* de gramáticas.
Só sei o nada aumentado.
(Versos extraídos de O Livro das Ignorãças.)
*tolo
Os versos transcritos em 2, no tocante à referência às "oralidades", permitem inferir que o eu lírico alude a uma linguagem de