“O ritmo da migração europeia intensificou-se durante o último quartel do século XIX e atingiu seu pico nas primeiras décadas do século XX. Entre 1881 e 1915, cerca de 31 milhões de imigrantes chegaram às Américas. Mais uma vez, como no período anterior a 1880, os Estados Unidos eram o principal país de recepção, recebendo 70% desses imigrantes. O segundo lugar em importância, [...] eram dois países latino-americanos: a Argentina, com 4,2 milhões e o Brasil, com 2,9 milhões de imigrantes. [...] A Itália - exportadora insignificante de trabalhadores antes de 1880 - expulsou cerca de 7,7 milhões de trabalhadores entre 1881 e 1914. Os imigrantes do Império Austro-húngaro atingiram o total de 4,2 milhões, seguidos pelos espanhóis (3,2 milhões), por contingentes russos e poloneses (2,5 milhões) e, finalmente, pelos portugueses com um milhão, dos quais cerca de 80% dirigiram-se para o Brasil e o restante para os Estados Unidos”.
(KLEIN, Herbert S. Migração internacional na história das Américas. In: Boris Fausto (org.). Fazer a América. A Imigração em Massa para a América Latina. São Paulo: Edusp, 2000, p. 25-26.)
Este intenso movimento migratório de trabalhadores europeus para as Américas se concentrou, em sua grande maioria, nos Estados Unidos, Canadá, Argentina e Brasil.
a) Descreva um problema nas regiões de origem destes migrantes que seja um fator decisivo para a decisão de migrar.
b) Indique duas caraterísticas dos países de destino que resultavam atraentes do ponto de vista dos migrantes.