REPORTAGEM 1
NoWires - Sua vida sem fios: população de cidade inglesa diz que não quer rede Wi-Fi.
Moradores da histórica cidade de Glastonbury, na Inglaterra, estão promovendo uma campanha contra a instalação de um sistema de internet sem fio na região. A alegação é que a rede Wi-Fi está afetando os chacras (pontos energéticos do corpo) da população e causando doenças. A cidade, que é um centro importante para terapias alternativas e modalidades espiritualísticas, é a primeira na Inglaterra a ter uma rede Wi-Fi grátis instalada em seu centro. Os manifestantes acusam o sistema de causar males (...), sendo que a radiação causada pela tecnologia afeta a produção de melatonina, hormônio relacionado ao sono. Natalie Fee, uma ex-professora de Yoga, afirma que se mudou da área de cobertura do Wi-Fi com o objetivo de proteger o filho de 5 anos. “Eu pensei que Glastonbury fosse uma área rural. Eu não quero que o meu filho fique exposto a esse risco 24 horas por dia, incluindo a escola dele, que está na área da rede”. (...) Segundo especialistas, não há evidências científicas de que a rede de internet sem fio cause esses males.
(Folha Online. 30 dez. 2008.)
REPORTAGEM 2
Há uma estranha noção de que a maneira de lidar com os problemas de uma cidade é manter as pessoas longe dela (...). Nas anônimas vastidões das periferias urbanas descobri que o que parece ser o maior fardo de cada cidade — tanta gente — é na verdade o seu maior patrimônio. O problema é como torná-lo operacional.
(Erla ZWINGLE, National Geographic. nov. 2002.)
A partir do que foi exposto nas reportagens:
a) explique a concepção de área rural exposta pela mãe da reportagem 1 e como tal visão se relaciona ao processo de urbanização do campo.
b) selecione um argumento que justifique a preocupação da jornalista da reportagem 2 em operacionalizar “o maior patrimônio de uma cidade”.