A nossa procura por fontes energéticas renováveis surge como alternativa importante para superar dois problemas sérios: a escassez de fontes de energia não renováveis, principalmente o petróleo, e a poluição ambiental causada por essas fontes, sobretudo pelos combustíveis fósseis.
Em 1975, o programa de substituição da gasolina pelo álcool etílico - O chamado Proálcool - e o incremento da utilização de energia elétrica em certos setores industriais que antes utilizavam o óleo diesel reforçaram essa mudança no perfil das fontes de produção e consumo de energia.
O carvão mineral, que ocupa papel destacado em nossa matriz energética, possui suas maiores jazidas no Estado do Paraná, São Paulo e Minas Gerais, o que acabou beneficiando a Região Sudeste em seu desenvolvimento industrial, especialmente a partir dos anos 1940.
O aproveitamento do potencial hidrelétrico (inventariado e estimado) é pequeno no país, evidenciando um subaproveitamento no setor; no entanto, representa uma garantia para a sustentação de nosso desenvolvimento econômico, ainda que o impacto ambiental gerado por essa modalidade energética gere muita polêmica entre os ambientalistas.
Datam do ano de 1956 as primeiras intenções de implantar centrais nucleares de pequeno porte para a produção de energia elétrica no Brasil; no entanto, foi somente a partir de 1967 que o programa nuclear brasileiro começou a ser definido, exatamente pelas particularidades políticas e econômicas da época.