“(…)O problema, fundamental na escolha do meu sucessor, com a abertura que se pretendia fazer, era assegurar a continuidade dessa ação e, bem assim, assegurar ao novo governo a indispensável estabilidade. Reuni então o Petrônio e vários líderes da Arena e lhes perguntei se achavam que já era possível termos um candidato civil, se achavam que um civil poderia ter condições de conduzir o país sem maiores tropeços, todos eles responderam que não. Um homem, que na minha opinião, poderia ser presidente da República era o Petrônio, Era um nome de primeira ordem, Mas a opinião de todos era de que o próximo presidente ainda deveria ser um militar..."

(ERNESTO GEISEL, Maria Celina D’Araújo e Celso Castro (organizadores) - edigão - Ed. Fundação Getúlio Vargas - 1998 - RJ)

O trecho acima, referente à entrevista concedida pelo ex-presidente Ernesto Geisel entre os dias 13 de julho de 1993 e 9 de março de 1994, aborda a transição do seu governo para o de: