Dentro do parque, sentiu-se liberto da cidade, embora ainda prisioneiro da noite. Andou vagueando sem rumo, e durante esses minutos seu espírito, espelho morto, refletiu passivamente o que seus olhos entreviam: o vulto das árvores, os largos tabuleiros de relva com zonas de sombra e luz e, num lado e outro da alameda, os globos iluminados na extremidade dos postes. Durante algum tempo não prestou atenção ao crepitar dos próprios passos no saibro do caminho e quando teve consciência desse ruído, imaginou que fossem passadas de um estranho. Estacou, perturbado, e voltou a cabeça para trás, a fim de verificar se estava sendo seguido. Não viu ninguém, mas isso não o tranquilizou. Retomou a marcha.
A entrada no parque parece sugerir ao personagem a _____________ de se libertar da cidade. Contudo, a noite ainda o aprisiona – ideia ____________ pela atmosfera ____________, equívoca e, aparentemente, solitária.