Para responder à questão, considere o texto abaixo, uma análise feita por Euclides da Cunha do livro O ideal americano, de Theodore Roosevelt, presidente dos Estados Unidos no começo do século XX.

“O ideal americano não é um livro para os Estados Unidos, é um livro para o Brasil. Os nossos homens públicos devem (...) decorar-lhe as linhas mais incisivas, como os arquitetos decoram as fórmulas empíricas da resistência dos materiais. É um compêndio de virilidade social e de honra política incomparável. Traçou-o (...) um fanático da força, um tenaz propagandista do valor sobre todos os aspectos (...). Daí a sua utilidade, não nos iludamos. Na pressão atual da vida contemporânea, a expansão irresistível das nacionalidades deriva-se, como a de todas as forças naturais, segundo as linhas de menor resistência. A absorção de Marrocos ou do Egito, ou de qualquer uma outra raça incompetente, é (...) um fenômeno natural, e, diante dele, (...) o falar-se no Direito é extravagância idêntica a quem procura discutir (...) sobre a moralidade de um terremoto. (...) Aprendamos, enquanto é tempo, esta admirável lição de mestre.”

(CUNHA, Euclydes da. Contrastes e confrontos. Rio de Janeiro: Record, 1975, pp. 170-171)

Considerando-se o contexto intelectual e político do início do século XX no Brasil, conclui-se que Euclides da Cunha, a partir de uma perspectiva: