Para responder à questão 6, ler o texto que segue.
Levantou-se; levantei-me também. Estávamos assentados à porta; ele levou-me a um gabinete interior. Confesso que ia ao mesmo tempo curioso e aterrado. Conquanto fosse amigo dele e tivesse provas de que ele era meu amigo, tanto medo inspirava ele ao povo, e era efetivamente tão singular, que eu não podia esquivar-me a um tal ou qual sentimento de medo.
No fundo do gabinete havia um móvel coberto com um pano verde; o doutor tirou o pano e eu dei um grito. Era um armário de vidro, tendo dentro um esqueleto. Ainda hoje apesar dos anos que lá vão não posso lembrar-me daquela cena sem terror.
— É minha mulher, disse o Dr. Belém, sorrindo. É bonita, não lhe parece? Está na espinha, como vê. De tanta beleza, de tanta graça, de tanta maravilha que me encantaram outrora, que a tantos mais encantaram, que lhe resta hoje? Veja meu amigo; tal é a última expressão do gênero humano.
O trecho “tal é a última expressão do gênero humano” encerra o episódio, dando conta de um dos elementos básicos da literatura _________século XIX, qual seja, a _________da mulher idealizada, a qual se torna passível de_________.