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“Existe um povo que a bandeira empresta
Pr’a cobrir tanta infâmia e cobardia!
(...)
Meu Deus! Meu Deus! Mas que bandeira é esta,
(...)
Auriverde pendão da minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas da esperança...
Tu que, da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança,
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...
Fatalidade atroz que a mente esmaga!
Extingue nesta hora o brigue imundo
O trilho que Colombo abriu nas vagas,
Como um íris no pélago profundo!
Mas é infâmia demais!... Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo!
Andrada! Arranca esse pendão dos ares!
Colombo! Fecha a porta de teus mares!”
(Castro Alves)
Todas as afirmativas que seguem podem ser associadas ao texto em questão, exceto: