Em 2002, os restos mortais do escritor Alexandre Dumas, falecido em 1870, foram enterrados no Panteão, mausoléu do Estado francês.
O autor dos clássicos Os três mosqueteiros e O conde de Monte Cristo foi colocado em uma cripta ao lado de figuras históricas tão importantes quanto ele, como Victor Hugo e Voltaire. O presidente à época, Jacques Chirac, declarou que foi reparado o “erro” contra o escritor que pensou a frase “um por todos, todos por um”, uma das mais brilhantes da literatura.
Embora fosse negro, o autor foi representado inúmeras vezes como um homem branco; algo que já aconteceu e continua acontecendo com figuras históricas negras, em pinturas, desenhos e até mesmo no cinema. No filme L’ autre Dumas (“O outro Dumas”), de 2010, o ator Gérard Depardieu, loiro de olhos azuis, foi chamado para interpretar o romancista francês.
Adaptado de aventurasnahistoria.uol.com.br.
A partir do texto, a demora no reconhecimento ao escritor Alexandre Dumas teve como razão a: