Joana:

(...)

Já lhe dei meu corpo, não me servia

Já estanquei meu sangue, quando fervia

Olha a voz que me resta

Olha a veia que salta

Olha a gota que falta

Pro desfecho da festa

Por favor

Deixa em paz meu coração

Que ele é um pote até aqui de mágoa

E qualquer desatenção

- faça não

Pode ser a gota d’água

(...)

Fragmento extraído da Gota d’água – uma tragédia brasileira, de Chico Buarque e Paulo Pontes.

A expressão “gota d’água” é uma metáfora que expressa o sentimento de Joana.

Dentre os acontecimentos da peça vividos pela personagem, aquele que se torna a gota d’água é: