Os fragmentos abaixo representam posições distintas no debate estabelecido no Brasil a respeito da reforma agrária.

Posição A: [Existe] a necessidade de se repensar a questão agrária no Brasil, à luz dos novos tempos, o que exige, por conseguinte, formular-se uma nova teoria fundiária capaz de superar o modelo distributivista da terra. Defendi que havia absoluta necessidade de se romper com a ideia dominante na questão agrária, que enxerga na distribuição fundiária o único caminho para o combate à miséria. Precisamos inventar uma nova reforma agrária, porque a que temos não está funcionando.

(Adaptado de GRAZIANO, Xico. O carma da terra no Brasil. São Paulo: A Girafa, 2004.)

Posição B: Uma política consistente de soberania alimentar no Brasil passa, necessariamente, por uma Reforma Agrária ampla e massiva e por uma política agrícola de apoio às pequenas unidades de produção. Assim, enquanto a Reforma Agrária não for feita, a luta continua a marcar os campos no país. A Reforma Agrária é analisada como alternativa importante para o desenvolvimento econômico, social e político para os camponeses Sem Terra do Brasil.

(Adaptado de OLIVEIRA, Ariovaldo U. Barbárie e modernidade: as transformações no campo e o agronegócio no Brasil. Terra Livre. São Paulo: AGB, 2003.)

Apresente um argumento utilizado por quem defende:

  1. a) A posição A.

  2. b) A posição B.