Se precisamos estar em constante contato com os outros (4), é evidente que a comunicação é essencial para a vida humana e a organização social. Também é óbvio que, desde o começo de nossa existência, participamos do complexo processo de adquirir (9) regras de comunicação e pô-las (5) em prática. Na maioria das vezes, não discutimos os códigos e os modos de usá-los; simplesmente nos comunicamos por meio deles. Como afirmamos, isso acontece porque somos eminentemente (1) sociais, incapazes de viver isolados.

Aliás (7), mesmo solitários, estabelecemos um modo de comunicação a que (6) a psicologia se refere como intrapessoal, quando nos questionamos internamente, a partir (10) de nossos sentimentos, nossas dúvidas, nossas motivações interiores. Paralelamente, estamos em constante comunicação interpessoal, aquela que se dá entre duas pessoas, ou grupal, que acontece entre uma pessoa e um grupo, ou vice-versa, além de recebermos os apelos da comunicação de massa, que se concretiza pelos meios tecnológicos (12), como o rádio, o jornal, a televisão, entre outros, acionados (2) por jornalistas e publicitários, que geram e difundem (3) informações e anúncios.

Como fenômeno social, a comunicação dá-se por intermédio de algum tipo de linguagem que, como vimos, se altera de acordo com o uso que as pessoas fazem dela. Verbais ou não verbais (8), criamos sinais que têm (13) significado especial para o grupo humano do qual fazemos parte. A variedade de línguas faladas no mundo é (11) um exemplo bem evidente do fenômeno, mas existem outros. O significado que atribuímos às cores é um deles: se para nós, ocidentais, o vermelho pode significar poder [...], para algumas culturas africanas, ele está ligado ao luto, pois evoca luta, sangue, morte.

(Vera Teixeira de Aguiar, O verbal e o não verbal)

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