a iniciativa de se trazerem colonos europeus para trabalharem no sistema de parceria falhou, principalmente pela intolerância religiosa por parte dos cafeicultores, visto serem muitos dos imigrantes protestantes.

a iniciativa de aplicar o trabalho imigrante nas lavouras cafeeiras foi do fazendeiro paulista Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, que era subvencionado pelo governo imperial.

diante do fracasso da experiência com o sistema de parceria, o governo passou a arcar com as despesas da vinda dos imigrantes para o país, estabelecendo, a partir de então, o regime de colonato.

o colonato possibilitava ao imigrante o direito de cultivar produtos de subsistência, o que prejudicava os interesses dos fazendeiros, que não lucravam com a revenda dos gêneros de primeira necessidade feitos nas fazendas.

a corrente imigratória europeia era composta pelos deserdados da Revolução Industrial e da modernização agrícola, que encontraram no Brasil, desde o início, possibilidades de conquistar melhores condições de vida.