“Era uma vez um povo que morava numa montanha onde havia muitas quedas d’água. O trabalho era árduo e o grão era moído em pilões. [...] Um dia, quando um jovem suava ao pilão, seus olhos bateram na queda–d’água onde se banhava diariamente. [...] Conhecia a força da água, mais poderosa que o braço de muitos homens. [...] Uma faísca lhe iluminou a mente: não seria possível domesticá-la, ligando–a ao pilão?”
(ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: Introdução ao jogo e suas regras. São Paulo, Brasiliense, 1987.)
Essa história ilustra a invenção do pilão d’água (monjolo). Podemos comparar o trabalho realizado por um monjolo de massa igual a com aquele realizado por um pilão manual de massa igual a . Nessa comparação desconsidere as perdas e considere .
a) Um trabalhador ergue o pilão manual e deixa–o cair de uma altura de . Qual o trabalho realizado em cada batida?
b) O monjolo cai sobre grãos de uma altura de . O pilão manual é batido a cada , e o monjolo, a cada . Quantas pessoas seriam necessárias para realizar com o pilão manual o mesmo trabalho que o monjolo, no mesmo intervalo de tempo?