A edição de 30 de janeiro de 1998 do Noite e Dia (Feira de Santana, BA) trazia, na seção Zé Coió, a seguinte história:
“Vou pegar o talão!”
Cansado de não vender nada na sua loja, João pegou o carro e saiu pelo interior para vender seus produtos. Depois de 15 dias sem tirar um só pedido, sentou-se embaixo de uma árvore para descansar. De repente viu uma garrafa e chutou. A garrafa deu meia volta e chegou junto. João tornou a chutar e a garrafa deu outra meia volta e ficou bem ao seu lado. João pegou a garrafa, começou a acariciar e de repente surgiu uma voz que disse:
— “Você tem direito a três pedidos!”
João levantou correndo e disse:
— “Espere aí que eu vou buscar o talão”. Cá, cá, cá, cá, cá, cá, cá, cá.
a) A sequência Cá, cá, cá, cá, cá, cá, cá, cá não faz parte da história. Explique por quê.
b) A fala de João, retomada no título, revela um equívoco fundamental na identificação de quem fala de dentro da garrafa. Em que consiste esse equívoco?
c) Transcreva as palavras que, no diálogo entre as duas personagens, permitem articular a resposta de João com sua experiência prévia de vendedor itinerante.