Em $26$ de abril de $1986$, o reator $4$ da usina nuclear de Chernobyl, na atual Ucrânia, explodiu durante um teste de segurança, devido a uma combinação de erros humanos. Esse foi o pior desastre nuclear da história.

Entre os resíduos radioativos mais poluentes provenientes do desastre, estão os isótopos, com a respectiva meia-vida entre parênteses: Xenônio-$133$ ${(}^{133}\text{Xe}$ - $5,2$ dias$)$, Iodo-$131$ ${(}^{131}\text{I}$ - $8$ dias$)$, Césio-$134$ ${(}^{134}\text{Cs}$ - $2$ anos$)$, Estrôncio-$90$ ${(}^{90}\text{Sr}$ - $28,8$ anos$)$ e Césio-$137$ ${(}^{137}\text{Cs}$ - $32,2$ anos$)$. Atualmente, e por vários anos a seguir, o ${}^{90}\text{Sr}$ e o ${}^{137}\text{Cs}$ são as principais fontes de radiação na região afetada pela explosão.

A figura abaixo mostra, em particular, a cadeia de decaimentos que leva o ${}^{137}\text{Cs}$ ao isótopo estável Bário-$137{(}^{137}\text{Ba})$.

Os processos indicados pelas setas $(1)$, $(2)$ e $(3)$ são, respectivamente, decaimentos