Leia o texto abaixo, que faz considerações sobre o Paraguai da primeira metade do século XIX.

[...] o governo paraguaio desenvolvia um modelo econômico não dependente do capital internacional. A partir da Independência, ocorreram reformas diversas. Ordens religiosas foram suprimidas, seus bens confiscados e transferidos ao Estado. Extinguiu-se o Tribunal da Inquisição. Aprovou-se a liberdade religiosa. Criaram-se as Estâncias da Pátria, fazendas estatais surgidas em consequência do confisco de grandes propriedades. Nelas se criava gado e se plantavam produtos agrícolas. O comércio externo tornou-se monopólio do Estado. A instrução pública foi incrementada, possibilitando que a maioria soubesse ler e escrever. O desenvolvimento econômico autônomo igualmente implicou a fundação de indústrias de fundição, de tecidos, de pólvora e de armas.

(Adaptado de: AQUINO, Rubim et al. Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record, 2000. p. 567.)

A situação descrita neste texto acarretava problemas para os interesses