Leia os fragmentos abaixo, de um romance de Cecília Meireles retirado de O Romanceiro da Inconfidência.
ROMANCE LIII OU DAS PALAVRAS AÉREAS
Ai, palavras, ai, palavras, que estranha potência, a vossa! Ai, palavras, ai, palavras, sois de vento, ides no vento, no vento que não retorna, e, em tão rápida existência,
tudo se forma e se transforma!
(...)
Ai, palavras, ai, palavras, que estranha potência, a vossa! Todo o sentido da vida principia à vossa porta; o mel do amor cristaliza seu perfume em vossa rosa; sois o sonho e sois a audácia,
calúnia, fúria, derrota...
A liberdade das almas, ai! com letras se elabora... e dos venenos humanos sois a mais fina retorta: frágil, frágil como o vidro e mais que o aço poderosa! Reis, impérios, povos, tempos,
pelo vosso impulso rodam...
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações sobre esses fragmentos.
() Na primeira estrofe, ao relacionar as palavras ao vento, o "romance" expressa a efemeridade da existência.
() Na segunda estrofe, o "romance" propõe várias representações do sentido da vida.
() Na terceira estrofe, o "romance" mostra duas faces das palavras: sua fragilidade e sua força.
() O Romance LIII, por refletir sobre as palavras, distingue-se do relato histórico utilizado em vários outros segmentos da obra.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é