Leia o seguinte fragmento do poema Murmúrios da Tarde, de Espumas Flutuantes, de Castro Alves.

Ontem à tarde, quando o sol morria, A natureza era um poema santo, De cada moita a escuridão saía, De cada gruta rebentava um canto,
Ontem à tarde, quando o sol morria.

Do céu azul na profundeza escura Brilhava a estrela, como um fruto louro, E qual a foice, que no chão fulgura, Mostrava a lua o semicirc’lo d’ouro,
Do céu azul na profundeza escura.

Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo sobre este fragmento.

() O primeiro e o último verso de ambas as estrofes apresentam estrutura paralela.

() As duas estrofes seguem a orientação romântica de libertar-se dos preceitos formais clássicos.

() Os versos exaltam a nostalgia do cair da tarde através de imagens sombrias e soturnas.

() A lua, ao contrário das demais imagens do poema, adquire um brilho vivo e luminoso, que contrasta com as sombras e a melancolia dos demais versos.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é