O excerto abaixo foi extraído de uma entrevista.

bom aí é... a senhora e.... eu não tenho queixa dos meus alunos (9) nunca precisei assim de ralhar um aluno... mas no tempo que eu era guria (4) havia muito respeito agora (7) o que eu vejo que as minhas colegas contam... eu fico horrorizada né?... eles (8) não têm mesmo (1) respeito eu acho que... se não têm é porque eu acho que os professores é que não...que não sabem exigir ou também é proibido passar qualquer castigo alguma coisa assim que no tempo da gente tinha (2) né?...a gente recebia o seu castiguinho... copiar a mesma lição uma porção de vezes... quer dizer que aquilo botava o pessoal na linha (5)... agora hoje em dia não não o professor não pode dizer nada ele... os alunos parece que tomam conta... dos professores.... ao menos é o que eu ouço contar né? Não que eu esteja vendo porque eu não estou estudando agora não sei.... só (3) sei que...a gente (10) ouve dizer por aí né?...me desculpe se falei demais (6)...

(Adaptado de: HILGERT, J. G. A linguagem culta na cidade de Porto Alegre. Passo Fundo: Ediupf; Porto Alegrei Ed. da Universidade/UFRGS, 1997. p. 116-117)

No bloco superior, abaixo, estão transcritos três segmentos da entrevista com marcas de oralidade; no bloco inferior, são feitas afirmações sobre aspectos formais dessas marcas.

Associe adequadamente o bloco superior ao inferior.

() no tempo que eu era guria (4)

() aquilo botava o pessoal na linha (5)

() me desculpe se falei demais (6)

1 - Contém omissão de marca de concordância obrigatória na língua culta.

2 - Contém apagamento de palavra de uso obrigatório na construção sintática da língua culta.

3 - Contém emprego de ordem sintática usual na língua falada, mas inadequada na língua culta.

4 - Contém expressão usual na língua falada, mas inadequada na língua culta.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é