Leia o poema “Vita”, extraído do livro A Divina Quimera, de Eduardo Guimarães.
“Quando aponta a manhã, desperta, alma abatida! Tudo é graça, frescor: a aurora é como um canto. Perfuma um ar de infância as cousas... Todo o espanto
de abrir os olhos! Toda a surpresa da vida!
Resplende o meio-dia; ardente e seduzida, aos desejos do Estio a terra, com encanto e a fremir, oferece o corpo heroico e santo... Pompeia a juventude ao sol do amor florida. Repara que suave a luz do ocaso! Lenta e grave a noite vem... Tudo é calmo, divino.
Treme a velhice, olhando as sombras, sonolenta.
Nota, agora, que abismo o azul, de sul a norte! Nele, os astros... Sucumbe o dia ao seu destino.
Pesa entre céu e terra o silêncio da morte.”
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações, em relação ao soneto.
() As etapas do dia - aurora, meio-dia, ocaso e noite -, com seus singulares encantos, associam- se aos efeitos da passagem do tempo.
() Cada manhã traz um convite à vida, representado por imagens de renovação e surpresa.
() O ingresso na noite, depois do ocaso, simboliza o momento de encontro com a dimensão divina.
() A noite associa-se à morte, concebida como uma ameaça e um destino inelutável.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é