A maioria dos imigrantes, estimulados pela iniciativa governamental, ocupou médias e grandes propriedades, caracterizadas pela monocultura canavieira ou cafeeira voltada ao mercado externo.

Os imigrantes alemães, por terem chegado cerca de meio século depois dos italianos, viram-se obrigados a ocupar as regiões menos férteis e mais distantes da capital da Província.

Durante a Revolução Farroupilha, cessou o fluxo imigratório italiano para o Rio Grande do Sul devido ao envolvimento do mercenário anarquista Giuseppe Garibaldi com os revoltosos.

Em termos de distribuição geográfica, os imigrantes italianos ocuparam a atual região serrana e o litoral, enquanto os imigrantes alemães se concentraram na Campanha e na antiga região missioneira.

Os maiores problemas, especialmente os de origem italiana, foram a precariedade técnica da agricultura, o fracionamento das propriedades por herança e a ação monopólica dos comerciantes.