Leia as estrofes abaixo, do poema José, de Carlos Drumnond de Andrade.

E agora, José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, José? e agora, você? você que é sem nome, que zomba dos outros, você que traz versos, que ama, protesta?
e agora, José?

Está sem mulher, está sem discurso, está sem carinho, já não pode beber, já não pode fumar, cuspir já não pode, a noite esfriou, o dia não veio, não veio a utopia e tudo fugiu e tudo mofou,
e agora, José?

[...] Se você gritasse, se você gemesse, se você tocasse a valsa vienense, se você dormisse, se você cansasse, se você morresse... mas você não morre,
você é duro, José!

[...]

Em relação a esse poema, pode-se afirmar corretamente que ele