Leia o soneto abaixo, À Cidade da Bahia, de Gregório de Matos.

Triste Bahia! Ó quão dessemelhante Estás e estou do nosso antigo estado! Pobre te vejo a ti, tu a mim empenhado,
Rica te vi eu já, tu a mim abundante.

A ti trocou-te a máquina mercante, Que em tua larga barra tem entrado, A mim foi-me trocando, e tem trocado,
Tanto negócio e tanto negociante.

Deste em dar tanto açúcar excelente Pelas drogas inúteis, que abelhuda
Simples aceitas do sagaz Brichote.

Oh! se quisera Deus, que de repente Um dia amanheceras tão sisuda
Que fora de algodão o teu capote!

Brichote: designação pejorativa para os estrangeiros.

Assinale a alternativa correta em relação a esse soneto.