Um pró-fármaco é uma substância farmacologicamente inativa, que geralmente é convertida no fármaco ativo dentro do organismo do paciente através de uma transformação enzimática. Um medicamento é ministrado por via oral na forma de pró-farmaco quando se deseja baixar a sua toxidez, melhorar sua solubilidade, facilitar a sua passagem pela membrana celular ou, simplesmente, evitar que seja destruído pelas enzimas do trato gastrintestinal antes de atingir seu alvo.
A talampicilina é um exemplo do pró-fármaco do antibiótico ampicilina, largamente empregado contra bactérias gram-negativas e gram-positivas. Por ser menos polar que a ampicilina, a talampicilina é facilmente absorvida pelas paredes do intestino e cai na corrente sanguínea, onde é transformada em ampicilina por enzimas chamadas esterases, conforme a reação a seguir:
Com base nas informações acima, pede-se:
a fórmula estrutural da ampicilina;
a função orgânica gerada na estrutura da ampicilina pela biotransformação da talampicilina;
as funções orgânicas nitrogenadas presentes na estrutura da talampicilina;
o número de carbonos assimétricos presentes na molécula de talampicilina;
os heteroátomos presentes na estrutura da ampicilina.