Ao Príncipe

Pela estrada da vida subi morros,

Desci ladeiras e, afinal, te digo

Que, se entre amigos encontrei cachorros,

Entre os cachorros encontrei-te, amigo!

Para insultar alguém hoje recorro

A novos nomes feios, porque vi

Que elogio a quem chame de cachorro,

Depois que este cachorro conheci.

(Fernando Góes (org.). Panorama da poesia brasileira, vol. 5, 1960.)

Malvados

(www.folha.uol.com.br)

No contexto do poema, “estrada da vida” é uma imagem que significa