Já em 1973-74, alguns setores empresariais manifestavam suas críticas à “demasiada centralização das decisões” e à forte presença do Estado na economia, defendendo em seu discurso a “livre iniciativa” em oposição ao que chamavam de “estatização da economia”.

(...)

Para as classes médias urbanas, a crise atingiu seu padrão de vida com a queda dos salários e do poder aquisitivo, além da ameaça do desemprego. Parcelas cada vez maiores passaram a ver o regime com olhos críticos e a manifestar a sua oposição à ditadura.

(...)

Para a classe trabalhadora, a crise significou o aprofundamento do arrocho salarial, do desemprego, da miséria (...)

(Nadine Habert, A década de 70: apogeu e crise da ditadura militar brasileira.)

Considerando os fragmentos, é correto afirmar que o processo de abertura política no Brasil