INSTRUÇÃO: A questão toma por base um texto extraído da revista Galileu, de abril de 2006.

Se os seus dotes culinários equivalem a seus conhecimentos sobre química e física, das duas, uma: ou está na hora de colocá-los em prática - juntos - ou de aprender - e misturar - os três. Unir essas diferentes áreas do conhecimento é a proposta de uma nova forma de preparo de alimentos, a “gastronomia molecular”, nome criado pelos cientistas Hervé This e Nicholas Kurti. O termo deu origem ao título de um livro sobre o tema, lançado nos Estados Unidos no começo do ano e ainda não publicado no Brasil.

Pode parecer assustador misturar culinária com duas áreas tantas vezes temidas e odiadas, mas trata-se de uma ótima maneira para descobrir que, por trás de cada ovo cozido borrachento e outros desastres corriqueiros, existe uma explicação científica. E que, entendendo um, pode-se evitar o outro. Mais que a preocupação com a composição e estrutura dos alimentos (área de estudo conhecida como “ciência gastronômica”), a gastronomia molecular lida com as transformações culinárias e os fenômenos sensoriais associados ao paladar.

O uso contextual dos verbos determina a atribuição de sentidos específicos aos tempos verbais, às vezes diferentes das noções básicas de presente (ação que transcorre no momento da fala), pretérito ou passado (ação que transcorre antes do momento da fala) e futuro (ação que transcorre depois do momento da fala). Tendo em vista essa ideia,

  1. a) Identifique o valor de presente da forma verbal lida, no último período do segundo parágrafo do texto;

  2. b) Comente por que o enunciador emprega o pretérito perfeito, no último período do primeiro parágrafo do texto.