[No Brasil] a transição da predominância indígena para a africana na composição da força de trabalho escrava ocorreu aos poucos ao longo de aproximadamente meio século. Quando os senhores de engenho, individualmente, acumulavam recursos suficientes, compravam alguns cativos africanos, e iam acrescentando outros à medida que capital e crédito se tornavam disponíveis. Em fins do século XVI, a mão de obra dos engenhos era mista do ponto de vista racial, e a proporção foi mudando constantemente e favor dos africanos e sua prole.
(Stuart Schmartz, Segredos internos. São Paulo: Companhia das Letras, 1988, p.68.)
Com base na leitura do trecho e em seus conhecimentos, pode-se afirmar corretamente que, no Brasil,